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domingo, 28 de dezembro de 2014

BOM 15

Muita saúde sempre.
Um abraço

TONITO Dias

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O Cavalinho Adolfo Cruz na sua Ida à Turquia

É capaz de haver alguns Cavalinhos que não se lembram do Adolfo Cruz. O Adolfo viveu na Rua de Macau ao lado Cafe que la existia, na descida do lado direito. É irmão do Vitor, mais velho, que foi viver para Viana do castelo e que vive agora em Vigo. Encontrei-o ha pouco tempo na Assembleia da Republica, integrado num grupo da APRe!. Como se vê está vivo e de boa saude.

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Almoço de Natal

Realiza-se amanhã na Baixa Lisboeta mais um Almoço de natal dos Cavalinhos em Lisboa.
 Como habitualmente, Concentração em frente à Pastelaria Suissa no Rossio..... e depois se verá...

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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Coimbra Taberna em Lisboa

Coimbra Taberna abriu a 12 dezembro em Lisboa
Coimbra mudou-se para Lisboa, por via de um espaço que pretende recriar as tertúlias da cidade dos estudantes.
Por isso se chama Coimbra Taberna, situa-se na Calçada de São Francisco, n.º 6 A, nas proximidades do Chiado, em plena Baixa lisboeta.
 Foi inaugurada, com a actuação do grupo Serenata ao Luar, da Casa dos Antigos Estudante de Coimbra, em Lisboa.
Um projecto de antigos estudantes de Coimbra, Nuno Cadete e Jorge Fernandes que querem «levar as tradições de Coimbra, projectando a cidade em plena zona turística de Lisboa».

Jorge Cadete à guitarra integrado no Grupo Porta Ferrea, actuou no 2º Aniv. da APRe! a 14 de dezembro, no Palacio da Independência em Lisboa

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domingo, 14 de dezembro de 2014

FELIZ NATAL



Nascimento de Cristo numa gruta de Belém.

Momentos de uma noite de há mais de dois mil anos, na Palestina, que os cristão veneram e recriam. com figuras simples, dispostas uma a uma entre musgos e ervas, sob telheiros de palha ou pedras de uma gruta. Tradição com largos anos.

O primeiro presépio foi feito por S. Francisco de Assis, em Itália. na floresta perto de Greccio, na noite de 24 de Dezembro de 1223.

Nos séculos seguintes, o exemplo da veneração do Santo Assis ao Rei dos pobres foi seguido pelas casas nobres europeias, embora aqui , longe da simplicidade do culto iniciado,  chegando  no séc. XVIII, aos lares de todo o mundo .

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Recordando o Pombalinho - Uma troca de comentarios com o Jó.Jó

Amigo Jó-Jó

Francamente não estou a ver quem sejas e não me recordo de te ver a acompanhares o Elói, o Zeca Ferrão, o Quim Pereira e outros, com quem privei em muitas noitadas. Provavelmente foi depois de eu ir para França.

De qualquer modo tocas num assunto, que já vi aí referido mais para trás e que gostaria de desmistificar:"a história do soco pela montra a dentro".

Abreviando:tinha eu sido rapado, numa bela noite ali junto do mercado do Calhabé, por uma mega trupe que incluía alguns marmanjos doutores do bairro.

No dia seguinte, já com a cabecinha rapada à máquina zero, fui barafustar para a esplanada do Silva, que os gajos eram uns estes e uns aqueles e que eu fazia e acontecia.

Vai senão quando sai-me disparado da porta do Silva um sujeito a perguntar-me o que é que eu queria, porque se era porrada seria para já e tal. Era, salvo erro, um também Silva que tinha estado na trupe.

Pontapé para aqui, lambada para acolá, engalfinhámo-nos os dois e fomos contra o vidro da montra do talho ao lado do Vasco da Gama, que se partiu.

Juntou-se um montão de gente, incluído o dono do talho com as mãos na cabeça: "Aí a minha montra", e a coisa acabou na esquadra.

É claro que a lenda diz que eu mandei um grande murro no rapaz e que o mandei pela montra a dentro, como víamos nos filmes, mas isso é pura invenção. Aliás eu talvez lhe tenha acertado mais alguns murros e pontapés mas o resultado, para falar verdade, não terá passado de um nulo. 

Estou farto de contar esta versão mas ninguém me acredita, porque o pessoal quer é histórias para a galhofa.

À conta disto criaram-me uma fama tal que, ao menos, nunca mais ninguém me chateou em matéria de pancadarias.

Moral: o que acontece é que eu tinha 13 anos e o Silva já vinte e tais. Eu estaria ainda na idade de ser garoto mas o Silva já tinha idade para ter algum juízo.

A personagem do Pombalinho, tal como os Apaches, que foram realidades dos anos 60 a 65, no bairro, não tem hoje grande coisa a ver comigo, como é natural,mas eu assumo-a sem problemas e por isso assino a minha participação neste Blog como Pombalinho, alcunha pela qual ninguém me conhece fora de Coimbra e fora dessa época. Contudo, para lá do bom e do mau que fizemos, do engraçado e do menos engraçado e até do inarrável, fica a amizade em estado puro que nos unia e que nunca mais encontrei na vida.

Quanto à história de aquecer o quarto a fumar, só pode ser má língua do Lau para o pessoal se rir. Ele apareceu-me por lá, a certa altura, a ver se lhe convinha algum emprego, acabando por se vir embora, porque certamente não lhe convinha nenhum. Eu trabalhava como recepcionista num hotel, desses baratos, a troco de alguns francos e de um cubículo com um divã aonde dormia. O quarto (?) não tinha aquecimento, embora por ele passassem os canos do aquecimento central, aquecendo normalmente qb. Em dias mais frios abria a torneira de água quente para aquecer. Aquecia com vapor de água e não com fumo de tabaco, embora fumasse que nem uma besta. Sabes, é que por aquelas bandas o frio dói. 

E para a próxima não acredites em tudo o que te dizem...

Sem ressentimentos,

Saudações do

Pombalinho

CROMOS DO D. JOÃO III - EUCLÍDES

Série cromos do D. João III
Histórias do Bairro
29-05-2008
Penso que a esmagadora maioria da malta do Bairro, passou pelo D. João III. Malta masculina diga-se, porque o Salazar não queria misturas. As meninas andavam longe dos nossos olhares provocantes, lá pelo Infanta D. Maria.
Não é novidade portanto aquilo que vou recordar, relativamente aos mestres que nos ensinavam naquele liceu, destacando os seus tiques certamente adquiridos depois de aturarem anos a fio as muitas gerações de alunos que por ali passaram.
O EUCLIDES
Era professor de Física. O filho foi meu contemporâneo na Faculdade de Direito, anos mais tarde.
Tinha todo o ar de cientista louco, de olhos muito abertos, e os cabelos grisalhos mal aparados e revoltos em torno da sua cabeça semi calva.
Um dia, no Laboratório do Liceu, planeou fazer uma experiência que consistia em depositar em água, uma pequeníssima quantidade de uma matéria que se chamava qualquer coisa de sódio ( os gajos das Fisico-Quimicas que me ajudem... ).
Só sei que esse produto ao entrar em contacto com a água gerava uma reacção energética que se traduzia em calor intenso ou mesmo explosão.
Teve o cuidado de explicar várias vezes antes da experiência, que devia haver o máximo cuidado na quantidade a depositar na água, porque um volume exagerado do produto poderia provocar uma explosão.
Mas o que ele pretendia nesse dia era apenas que observássemos a tal reacção energética obtida através de uma quantidade ínfima do tal sódio.
Tinha na mão esquerda uma bola desse produto ( talvez o equivalente a 100 ou 200 gramas ), e retirou cuidadosamente com dois dedos da mão direita uma insignificante noz que devia pesar para aí uns 5 gramas ou nem tanto.
Ficou portanto com as duas mãos com a tal coisa de sódio. A mão esquerda cheia com a maior parte e a direita com uma pequena migalha na palma da mão.
E, pela última vez advertiu que se , por descuido, deixasse cair na água a parte maior, tal seria o suficiente para rebentar com as vidraças do laboratório com a explosão que daí se geraria.
Já se está mesmo a ver o que aconteceu. Despistou-se, esqueceu-se das advertências que tinha feito aos alunos, trocou as mãos, despejou na tina com água o conteúdo da mão esquerda... e a explosão aconteceu mesmo!
E os vidros das janelas, os tubos de ensaio e toda aquela cangalhada que enchia o laboratório, partiram-se com estrondo!
Mas, foi uma experiência cheia de sucesso, porque o Euclides , ainda com ar abananado, acabara de demonstrar que era verdade o que nos tinha dito.

Texto de Rui Felício de 30Maio2008

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