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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

ROTA DA LAMPREIA

Realizou-se mais uma Rota da Lampreia, no passado sábado.
Como já é costume, a boa disposição foi rainha.
 Dia sorridente, paisagem bonita e companhia divertida, ingredientes suficientes para o almoço correr bem. Ah e boas opções para aqueles que não apreciam lampreia.

Até à próxima!



TITÁ

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O "Basófias" !!!

23 Fevereiro 2013


23-02-2013

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sábado, 23 de fevereiro de 2013

BIBLIOTECA NACIONAL - LISBOA

ESTA TARDE - CAMPO GRANDE

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

REUNIÃO DA "APRE" na PORTELA

APRE - ASSOCIAÇÃO DE PENSIONISTAS E REFORMADOS

Realizou-se na Portela a 1ª reunião APRe da zona Oriental de Loures



Ontem,dia 20 pelas 16h a Drª Maria Luisa Cabral da CI de Lisboa, Fernanda Queiros do Nucleo de Belem e Amelia Ferreira do Parque das Nações, estiveram presentes numa reunião de trabalho do Nucleo APRe! da Portela na Sala de Convivio da Portela Sabios.
O Nucleo da Portela fez-se representar por Alvaro F. Santos e Elisabete Carriço.

HOLLYOOD AOS OLHOS DE CARRILHO

... AND MALIBU 2O13

O caricaturista ANDRÉ CARRILHO desenhou uma ilustração com várias estrelas na revista "vanity Fair" de março .

 
O ponto de trabalho para André Carrilho era uma ilustração assinada por Miguel Covarrubias, publicada na revista em 1933, tendo como cenário uma praia em Malibu, na Califórnia, com o areal coberto por figuras famosas de Hollyood.
A ilustração foi atualizada em 1985 e em 1995 por outros caricaturistas e com outras personalidades.

Para a edição de 2O13 con vidaram:

 ANDRÉ CARRILHO


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

"HOMENS NUS"



Perto de 2OO nudistas de todo o mundo visitaram a exposição "Homens Nus" no Museu Leopold, em Viena, Austria.
Os visitantes despidos puderam apreciar os mais de 3OO quadros, fotos e esculturas do corpo masculino.
A iniciativa surgiu após o museu ter recebido vários pedidos de associações nudistas.
Assim vestindo apenas calçado e as máquinas fotográficas, os nudistas visitaram a exposição, que, dada a sua grande popularidade, estará disponível ao público em geral até 4 de março.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ALMA LUSITANA



JOANA DE VASCONCELOS

A artista plástica Joana Vasconcelos vai transformar um cacilheiro antigo numa obra de arte com produtos nacionais, e enviá-lo em maio à mostra internacional de arte da Bienal de Veneza como "embaixada da cultura portuguesa".

"Trafaria Praia" é o nome do cacilheiro desativado que se encontra atualmente a ser alvo de reparação naquele estaleiro, e que a Transtejo cedeu à artista para ser transformado em obra de arte itinerante.

O cacilheiro será revestido por fora com azulejos portugueses com uma vista de Lisboa, desde a Torre do Bugio à Torre Vasco da Gama.

No seu interior será recriado um ambiente "uterino" - QUENTE e INTIMISTA .

  Este "pavilhão flutuante" de Portugal será inaugurado a 31 de maio, um dia antes da inauguração oficial da Bienal de Arte de Veneza 2013.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

MÁS NOTÍCIAS!

Com 38 anos de idade, faleceu Nuno Felício jornalista da "Antena 1" e filho de Rui Felicio, um dos iniciadores deste blogue. As minhas sinceras homenagens!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

ETERNO FEMININO

SUSCETIBILIDADE ARTÍSTICA

Vejamos como MIGUEL ÂNGELO se vingou de Biagio Martinelli, mestre de cerimónias do papa Paulo III.



O genial artista pintava nesse momento o "Juízi Final" na Capela Sixtina.
Martinelli foi queixar-se ao soberano pontífice da excessiva nudez das figuras pintadas por Miguel Angelo.

O artista colocou então a imagem do mestre de cermónias, bastante ridicularizada e acrescida de um enorme ventree de um par de orelhas de asno, na parte do quadro que representava o Inferno.

Irritado, Martinelli, queixou-se de novo ao papa, exigindo que a sua pessoa fosse apagada do quadro. Mas Paulo III, que estimava muito Miguel Angelo, respondeu graciosamente:

- Ah!, meu amigo! Não posso fazer nada nesse caso. Se vossê se encontra-se no Purgatório teria algumas probabilidades de passar para o Céu, mas está no Inferno, e de lá só Jesus Cristo poderá tirá-lo.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

SAFO




Na antiga Grécia, chamavam ao promontório de Leucádia, onde muitas mulheres belas e cruéis se sentavam a cantar, para atrair marinheiros que passavam, fazendo-os naufragar contra os rochedos, "Salto dos Amantes".
Ali viveu a poetisa SAFO.
Compunha ela canções em versos e lecionava numa escola de raparigas a arte de escrever poesias. Pouco se sabe a respeito de SAFO, apenas que nasceu pelo ano de 612 antes de Cristo e que era bela, ardente e ímpia.
Errava pelas ilhas da Grécia compondo música como o vento e versos arrancados das estrelas.
Era apaixonadamente jovial e terna.
Além dos fragmentos da sua obra, dois dos seus poemas chegaram até nós. Um deles é a "ODE A AFRODITE", Deusa do Amor.
A tradição conta que Safo se lançou do alto do rochedo de Leucádia, quando o seu amor pelo jovem Faon foi rejeitado e viu preferida a sua própria criada. Foi SAFO a primeira das poetisas e mais fascinante das amorosas que o mundo já possuiu

ODE A AFRODITE

"Ποικιλόθρον', ἀθάνατ' Ἀφρόδιτα,
παῖ Δίος, δολόπλοκε, λίσσομαί σε
μή μ' ἄσαισι μήτ' ὀνίαισι δάμνα,
πότνια, θῦμον·
ἀλλὰ τυῖδ' ἔλθ', αἴποτα κἀτέρωτα
τᾶς ἔμας αὔδως ἀΐοισα πήλυι
ἒκλυες, πάτρος δὲ δόμον λίποισα
χρύσιον ἦλθες
ἄρμ' ὐποζεύξαισα· κάλοι δέ σ' ἆγον
ὤκεες στροῦθοι περὶ γᾶς μελαίνας
πύκνα δινεῦντες πτέρ' ἀπ' ὠράνω αἴθε-
ρας διὰ μέσσω.
αἶψα δ' ἐξίκοντο· τὺ δ', ὦ μάκαιρα,
μειδιάσαισ' ἀθανάτῳ προσώπῳ,
ἤρε', ὄττι δηὖτε πέπονθα κὤττι
δηὖτε κάλημι,
κὤττι μοι μάλιστα θέλω γένεσθαι
μαινόλᾳ θύμῳ· τίνα δηὖτε Πείθω
μαῖς ἄγην ἐς σὰν φιλότατα, τίς σ', ὦ
Ψάπφ', ἀδικήει;
καὶ γὰρ αἰ φεύγει, ταχέως διώξει,
αἰ δὲ δῶρα μὴ δέκετ' ἀλλὰ δώσει,
αἰ δὲ μὴ φίλει, ταχέως φιλήσει
κωὐκ ἐθέλοισα.
ἔλθε μοι καὶ νῦν, χαλεπᾶν δὲ λῦσον
ἐκ μεριμνᾶν, ὄσσα δέ μοι τελέσσαι
θῦμος ἰμέρρει, τέλεσον· σὺ δ' αὔτα
σύμμαχος ἔσσο."

(Σαπφοῦς)
 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

ALDEIAS DE PORTUGAL



Estava morto. A vida tinha sido madrasta e nada parecia correr bem. Tudo o que desejava não tinha, tudo o que tinha eu julgava não ter desejado. Ele afirmou em tribunal que foi sem querer, que era inocente. Mas eu estava morto. Não foi uma bala, nem tão pouco uma paulada, foi sim um gesto tão rígido que peito algum poderia suportar. Eu tinha dado tudo por ele, por aquele amigo que julgamos ser idóneo, perfeito, ideal, o amigo que vai connosco à guerra, que tem os mesmos ideais, que luta com armas da verdade e da humanidade. Mas não, era apenas um clone fabricado na ásia, tão fraco que nada tinha de autêncito, um fantoche social que se julgava importante, que aproveitou as luzes da ribalta tal e qual boneca de máquina de feira. Aprendi que era a vida, que amigos não são ilusões, são verdade, mas que as ilusões existem e são tão reais quanto os amigos de verdade, e esses não dizem ou escrevem que nós somos bons, esses fazem sentir-nos bons, elevam-nos, protegem-nos e nunca nos abandonam. Paguei um preço alto ao sair da minha aldeia com os mesmos valores de sempre, mas recebi um valor ainda maior no regresso, pois sei que em cada pedra da minha aldeia existe mais verdade do que em cem cidades de qualquer parte do mundo. Ouvi um sociólogo, daqueles que falam na tv e até são importantes, dizer, no outro dia, que na aldeia existem fofoquices e que nas cidades é que é bom. Sim, é verdade, concordo em absoluto. Nas aldeias quando erramos as pessoas sabem e fazem questão de o comunicar, na aldeia quando roubamos somos excluídos, na aldeia quando traímos jamais seremos confiáveis, na aldeia quando a casa arde na igreja toca o sino e todos correm em socorro. Na cidade ninguém fala de ninguém, independentemente do tamanho do roubo, do desfalque, da traição ou do incêndio. Na aldeia o importante é saber que estão todos bem, na cidade o que importa é estar bem.

Foto: Blueiceangel Texto: Paulo Costa

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

FENÓMENO

"PEDRAS PARIDEIRAS DE AROUCA"
 
 
 
Fenómeno de granitização único no país e raríssimo no mundo inteiro. Trata-se de um afloramento granítico que tem incrustados nódulos envolvidos por uma capa de biotite em forma de disco biconvexo os quais, por efeito da erosão, se soltam da pedra-mãe - daí a denominação de "parideiras" - Situa-se em plena Serra da Freita, nas imediações do lugar da Castanheira.

Arouca é reconhecida oficialmente pelo seu excepcional Património Geológico com relevância a nível internacional e agora é oficial a integração do seu Geoparque como membro da Rede Europeia de Geoparques, sob a tutela da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

FORÇA, FORÇA, COMPANHEIRO VASCO!

Um grande abraço de parabéns!

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APRe!


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Livraria do Mondego - Penacova






Jotta Leitão
07.02.2013

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

ALDEIAS DE PORTUGAL


ESTRANHAMENTE DELICIOSO
O quarto está gelado, mesmo cá longe, nos trópicos, e recordo-me de ti. A nossa casinha, história refletida da nossa vida, pedras que se acumulam no nosso amor, dias contados por raios de luz que a nossa vida agradeceu. A distância magoa, é verdade, mas é estranhamente delicioso sentir o poder desta lusitana saudade que me abraça no silêncio deste quarto gelado, envolto em altas temperaturas que não me aquecem. Como poderá ser deliciosa uma dor, interrogo eu o coração... e, como que em pulsações ensurdecedoras, sinto o que ele sente, que sentir dor é a mais pura forma de amar, pois se dói é porque existe de verdade. Lembro uma vez mais a nossa casinha humilde, as pedras que a fazem parecer um castelo, e recordo os tempos difíceis da construção do nosso lar, a espinha dobrada, as mãos rugosas e calejadas, o tempo que demorava a passar. Lembro o primeiro dia e o sorriso do nosso amor e sonho, sonho muito, de olhos abertos, sonho em regressar, em te abraçar, deixar os meus olhoso dispararem balas de sentimento sobre os teus e, gritar-te em silêncio que o que sinto não dói, quando te vejo. Aqui, cá longe, dói, dói muito, mas é estranhamente delicioso.

Foto: Abílio Cardoso Bandeira
Aldeia: Esporão - Góis - Coimbra
Texto: Esporão - Góis - Coimbra

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

"LICOR BEIRÃO: A PUBLICIDADE NOS GENES"

REPORTAGEM SOBRE LICOR BEIRÃO
 
 
 


Manuel João Vieira, José Diogo Quintela, Futre ou figuras como “Ângela” e “Nicolas” são nomes de um cardápio de publicidade oferecido pela Licor Beirão aos portugueses, ao longo dos últimos anos. A mais recente cartada do marketing da marca da Lousã foi o apresentador e comediante João Paulo Rodrigues que, no Natal, assegurou mais uma campanha que revelou o humor e a sátira que a marca vem definindo desde os anos 1940.
“A publicidade e o marketing têm que ser diariamente alimentados. É o ADN da empresa. Eu fui criado com um homem que tinha uma visão futurista e que sabia que só anunciando é que vendia. Como ele dizia, a própria galinha, quando põe o ovo, começa logo a cacarejar. Está a vender o produto”, recorda José Redondo, administrador de uma empresa que conta com 73 anos de existência.
A J. Carranca Redondo, criada em 1940 e que produz o que diz ser “O Licor de Portugal”, nasceu das mãos do pai (já falecido) de José Redondo, que se tornou empreendedor pelas circunstâncias da crise. “O meu pai era dos melhores vendedores da Remington [máquinas de escrever], em 1940. Com o começo da Segunda Guerra Mundial [a empresa] regressou aos EUA e fechou os escritórios em Portugal. O meu pai ficou desempregado. Foi então que comprou a fábrica. Se a Remington não tem regressado aos EUA ele provavelmente teria morrido como vendedor”, explica José Redondo.

O segredo na família

Tudo começa no alambique. Pelo menos é aqui que se inicia a estratégia da marca beirã. São 13 as plantas e especiarias que estão na origem do Licor Beirão, mas o segredo está na pesagem das quantidades, algo que é feito por um restrito grupo de duas pessoas, José e o seu filho mais novo.
Na gestão e aos controlos da empresa está Daniel Redondo, um dos netos do fundador da empresa. Daniel, assim como o pai, seguiu um longo caminho de aculturação à marca de licores, o mesmo processo que hoje seguem os netos através dos relatórios que fazem sempre que visitam a fábrica. “Só vêm estragar, mas andam a ver. Naturalmente, um dia que cheguem conhecem tudo por dentro. Quando chegarem e disserem alguma coisa já não são os filhos do patrão. Têm que trabalhar ao lado do pessoal”, defende o administrador da empresa que dá emprego a 35 pessoas.
Se o marketing e a publicidade têm feito crescer a marca, a família parece ser outro dos trunfos. José Redondo dá o exemplo: “Comecei a trabalhar pequeno, fui crescendo na empresa e, naturalmente, segui os passos do meu pai. Fiz o mesmo aos meus filhos”.

Uma empresa de oportunidades

Se, hoje, a J. Carranca Redondo é conhecida pela marca Licor Beirão, a verdade é que nem sempre os licores pesaram tanto na balança do negócio. A história da empresa tem contornos camaleónicos. Já venderam milhares de sinais de trânsito em fibra de vidro por todo o País, na segunda metade do século XX, e destacaram-se na colocação de cartazes de publicidade nas estradas nacionais, nos anos 1960.
“Havia, no país, uma meia dúzia de empresas que afixavam cartazes. Todas elas cumpriram a lei [lei que proibia a afixação de cartazes publicitários junto às estradas] e deixaram de afixar cartazes nos centros mais importantes”. Fomos os únicos que não deixámos de afixar. Tivemos várias coimas e o meu pai ia a tribunal de 15 em 15 dias, a vários pontos do país. Venceu todas as guerras com os tribunais”.
A limitação dos cartazes nas estradas valeu estratégias alternativas, como as famosas réguas para as várias profissões. “Que licor feliz, senhor juiz”, “Que licor porreiro, senhor engenheiro” ou ”Que licor excelente, senhor tenente” eram algumas mensagens que se liam nas pequenas réguas que, uma vez mais, levavam o produto aos clientes através de uma estratégia de marketing inovadora.

Portugal e o estrangeiro

O Licor Beirão assume frontalmente a sua origem. A frase “O Licor de Portugal” é uma herança que a marca transporta há gerações. Mas será que Portugal ajuda nas vendas? José Redondo defende que “temos que valorizar os nossos produtos. Não podemos dizer que somos um país fantástico em perfumes, porque não somos. Mas somos um país muito bom em cortiça, em café… esses produtos, se valorizados, são marcas”.
A empresa faz 17% das suas receitas nos cerca de 40 mercados externos aos quais a marca chega, casos de EUA, Suíça ou Angola. “Até aqui as nossas exportações eram praticamente todas para o mercado da saudade. De há meia dúzia de anos para cá temos feito muito investimento, mesmo para o mercado autóctone. Estamos a conseguir introduzir o Licor Beirão nesta fase para os autóctones”, revela José Redondo.
Se as vendas se ressentem num período de forte crise em Portugal, a diáspora está a criar uma nova oportunidade para a empresa. “Neste momento, quem está a sair para o estrangeiro são quadros, são pessoas que convivem com as pessoas de lá. Não é difícil perceber que se uma pessoa vai para Austrália ou para Inglaterra e convida os seus amigos para casa, dá-lhes a provar um produto português. Há como que uma mancha de óleo, um abrir dos nossos produtos ao mercado autóctone.”
Ainda não é desta que vos dou a fórmula….

Abraços e beijinhos
José Redondo

O MONDEGO...BEM AZUIL !!!

JOTTA ELLE

ESPELHO D' ÁGUA

COIMBRA
JOTTA ELLE

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