"VISTA ALEGRE"
A porcelana é obtida atrvés de uma pasta amalgamada de argilas refratárias, caulino, quartzo e feldspato. Depois de manipulada, a pasta é transformada em peças de louçaria. Depois é submetida a uma cozedura de altíssima temperatura, tornando-se dura, translúcida, vitrificada e sonora ao toque.
Há milénios que a China sua inventora, fabricáva porcelanas em absoluto segredo, mas foi só no século VI que começou a crescer em importância.
A partir da dinastia Tang (128O-1368) é exportada para a Pérsia e para o mundo islâmico culminando com a dinastia Ming (1368-1644) em que se iniciaram contactos com o mundo ocidental.
Tais obras eram decoradas a azul cobalto, representando flores de lótus, dragões e paisagens campestres.
Nos finais do séc. VIII, o viajante veneziano MARCO POLO, no regresso da sua viajem de exploração comercial à Mongólia, a qual durou 24 anos, visitou a China.
Já em Veneza, descreveu fascinado as prodigiosas cerâmicas, atestando que as peças tinham uma textura semelhante à conchas "porcelas" (perolizadas). Daí deriva o nome de porcelana.
Porém, só com a descoberta do caminho marítimo para a Índia (1498) é que a Europa teve em Lisboa as portas abertas a esta preciosidade.
No início do séc. XVI, Portugal já fazia importação de loiça da China e do Japão.
No ano de 1773, Bartolomeu da Costa, ao pesquizar argilas para a construção de fornos para o Arsenal do Exército, encontrou vestígios de caulino. Este foi utilizado para o fabrico de peças experimentais de porcelana.
Em 1824, José Ferreitra Pinto Basto, homem empreendedor e de vontade e energia, fundou a fábrica da VISTA ALEGRE de Ermida.
A sua família, passando de pais para filhos tem mantido uma dinastia de administração "Pinto Basto".
Em 1832, com a localização de jazidas de caulino em Vale do Rio, a fábrica entra em fase de fabrico intensivo.
Rivaliza, hoje, com as melhores porcelanas mundiais.
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