Abanar a cabecita, já com um certo abanar de ombros, vá que não vá... Agora quando começaram a abanar as ancas, foi a queda da civilização ocidental. E prontos, apareceu o F.M.I.
O que eu apressava os pequenos afazeres domésticos a que minha mãe obrigava, para a tal voltinha nocturna de sobe e desce pela rua A, romanticamente envolvida pelo som dos nossos ídolos. Tudo isto se passava no Verão... e nós, raparigas, afogueadas pelo calor e pelos olhares travessos dos nossos vizinhos, semeavamos rizadas ingénuas e romanescas. Discos pedidos,canções dedicadas, olhares trocados e uma pitadinha de sal das deliciosas pevides, eram os ingredientes daquelas noites inolvidáveis!
5 Comentários:
Nesse tempo,eu que sempre fui um pé de chumbo,até dançava...
Abanar a cabecita, já com um certo abanar de ombros, vá que não vá...
Agora quando começaram a abanar as ancas, foi a queda da civilização ocidental.
E prontos, apareceu o F.M.I.
Também tinhamos artistas locais como o Jorge Luís com o seu acordeão. Se fôsse tudo vindo do estrangeiro, lá tínamos chamado o FMI.
O que eu apressava os pequenos afazeres domésticos a que minha mãe obrigava, para a tal voltinha nocturna de sobe e desce pela rua A, romanticamente envolvida pelo som dos nossos ídolos.
Tudo isto se passava no Verão... e nós, raparigas, afogueadas pelo calor e pelos olhares travessos dos nossos vizinhos, semeavamos rizadas ingénuas e romanescas.
Discos pedidos,canções dedicadas, olhares trocados e uma pitadinha de sal das deliciosas pevides, eram os ingredientes daquelas noites inolvidáveis!
Muitos quilómetros fiz naquela Rua A! E que bons momentos lá passei!
Dançar isso era nos quintais e nas garagens. Tão bom recordar...
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial