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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

UM SÍMBOLO


Viúva de 43 anos, mãe de dois filhos, esquecida na prisão de Tabriz.
É nesta cadeia do oeste do Irão que espera, há quase cinco anos, uma decisão definitiva depois de ter sido levada a tribunal, em 2OO6.
Numa primeira sentença, foi condenada a 99 CHICOTEADAS infligidas à frente de um dos filhos.
Numa segunda, há uns meses, foi acusada de ter traído o marido, quando ele ainda era vivo. Nova condenação:MORTE POR APEDREJAMENTO.
O caso chegou aos jornais em todo o mundo no início de Julho. E a justiça iraniana anunciou a suspensão da pena por apedrejamento. Mas não a condenação à morte.
Várias campanhas em defesa de Sakineh, foram então lançadas.
Canadá, Grã-Bretanha(na primeira página do jornal "The Times"), Estados Unidos, e Brasil, onde Lula da Silva ofereceu asilo a SAKINED, e lançou um apelo directo ao presidente iraniano.
E o apelo global de intelectuais cuja lista de signatários tem vindo a crescer de dia para dia: Bob Geldof, Milan Kundera, Wole Soyinka, Simone Veil, Julette Binoche, entre outos.
E agora França, com "Uma Carta Por Dia" dirigida a SAKINEH, escrita por figuras públicas, a partir desta semana, numa iniciativa do filósofo francês Berna.rd Henri-Lévy.
As cartas são publicadas na sua revista "La règle du jeu", na "Elle" e o jornal "Libération".

Ela é um símbolo para milhões de mulheres.
Um símbolo cuja única fotografia conhecida e divulgada pela Amnistia Internacional em Julho passado circula pelo mundo, nesta imagem não datada,.
Sakineh aparece de olhos grandes negros, numa face a descoberto sob um véu preto, quase esboçando um sorriso.
Sakineh tornou-se num "ícone"de uma causa.

In, "Público"

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