<

sábado, 31 de julho de 2010

Produto Nacional

Já não há, mas o material é bom, pois ainda cumpre a função de cortar.
Marca CORNETA.
Tonito.

A UM AMIGO...

Estas fotografias são todas dedicadas a um AMIGO de longa data!!!

Ao JORGE POMBALINHO!!!

O JóJó...não vai levar a mal...mas vou fazer um copy paste:

Há Homens que lutam um dia
E são bons.
Há outros que lutam um ano
E são melhores.
Há aqueles que lutam muitos anos
E são muito bons.
Mas há os que lutam toda a vida:
Esses são os imprescindíveis.






Grande abraço meu amigo

José Leitão

PÔR DO SOL EM COIMBRA



Fotografia da DRICA

Etiquetas:

sexta-feira, 30 de julho de 2010

OS QUE FALTAVAM!




Fotos PALAIO

CAMINHOS DA VIDA

António Santos é cesteiro ...
Este texto, é um aceno de simpatia a alguém que não conheço. Chama-se Nuno Francisco, e é colaborador do “Jornal do Fundão”. Ao longo de muitos anos, tem-me proporcionado momentos de leitura que me preenchem o Tempo e a Alma. O fluir da sua escrita, a sua prosa muitas vezes em tons de poesia, transporta-me a outros lugares, fazendo-me abstrair desta jangada cada vez mais desertificada que se chama Beira Baixa. Aos poucos, os mais novos partiram para outras paragens. Ficam os resistentes. Aqueles que, a golpes de enxada, cavam os sulcos das suas próprias rugas e o Destino, quando a desilusão lhes tomou conta da vida, e o quotidiano não é mais que o fardo diário de sobreviver. Mas há os outros. Os resistentes da palavra. Os que não se calaram nem se calam. Os que, com a força da sua pena e a arte de alinhar as palavras, procuram um mundo mais justo, mais solidário, nesta aventura de viver. Há sempre quem se recuse a ser indiferente. Há sempre quem acredite na transparência das águas límpidas. E há dias, mais uma vez, Nuno Francisco, deu voz ao povo anónimo. À gente humilde. E, neste caso, aos que se recusam a dar-se por vencidos, e, atrás de um balcão, tecem os fios de uma memória remota, como quem fia o linho das suas próprias rocas. Desta vez, de profissões em vias de extinção. O jornalista, apresenta-nos Maria Carrondo. Bem mais de oito décadas de vida, seis das quais atrás dum balcão, numa taberna em Alpedrinha. A idosa recorda os fregueses que já não aparecem, dos “Cafés” que se assenhorearam de tudo. Da ginginha que ainda vai vendendo aos excursionistas que demandam a Serra da Estrela. Mostra, orgulhosa, uma fotografia que tirou com o Embaixador da Polónia, quando o ilustre estadista esteve de visita à Cova da Beira. Fala da sua saúde precária, e de que já não tem força para levantar os garrafões. Transfere o vinho para garrafas pequenas, a forma de ir amenizando o seu calvário. Os vizinhos, esses, não querem ver a velha taberna fechar. Nem ela. António Nunes dos Santos, vive em Alcangosta. É cesteiro. Desde os nove anos de idade que abraça a profissão, que lhe foi legada pelo seu pai. Na sua oficina de paredes frias, que contrasta com o calor abrasador que vem da soleira da porta, o artesão dá vida às aparas de madeira que trabalha com destreza. Há muito que o plástico veio competir com esta arte. Porém, o cesteiro recusa-se a deixar a sua profissão, e, ainda hoje, percorre feiras, vendendo aquilo que constrói com amor. E as pessoas compram. Muitas vezes, apenas para levarem para casa como peça decorativa. Recorda-se da época longínqua do ofício de cesteiro. Eram famílias inteiras, a trabalhar na arte. A voragem do Tempo, encarregou-se de aniquilar a profissão. Mas, António Nunes dos Santos, continua na sua labuta. Muita das obras que produz, são fruto da sua imaginação. Vai continuar a dedicar-se ao seu ganha-pão de sempre. Até ao fim. E nesta peregrinação por gentes da Beira Baixa, entramos numa drogaria de Aldeia do Bispo. Não resisto à prosa de Nuno Francisco que, em jeito de intróito diz: “ … longe, muito longe daqui, rodeado de coisas ao pendurão, está Joaquim Faustino. Tantas coisas para tantas utilidades, nesta loja em Aldeia do Bispo, Penamacor. Tantas caixas e caixinhas. Tantas coisas para desenrascar quem se vir enrascado. Uma drogaria é isso mesmo: para resolver berbicachos domésticos. Nesta pequena aldeia a banhos de sol, é na penumbra da loja que ele se mantém incógnito. Luz discreta lá dentro e sombra generosa à porta, tão suave que nos atrevemos a sentar cá fora num degrau de pedra …”. E de novo retomo o meu cirandar pelo artigo do jornalista, dando voz ao comerciante que diz em jeito de lamento “…antigamente fazia-se muito negócio, mas agora não se faz nada. Eu e a minha mulher via – mo - nos à rasca para atender o pessoal. Vendiamos fechaduras, ferragens, parafusos, tantas coisas. Agora passo aqui dias sem atender ninguém …”. Mas resiste. Naquela drogaria, atrás do balcão, passou cinquenta e oito anos da sua vida. E hoje, mesmo com o desencanto dos dias cinzentos, o Senhor Faustino lá está, a aguardar o cliente que há-de entrar e com quem, talvez, para além de uma caixa de pregos que vai buscar à prateleira, possa conversar de um passado distante, revendo de olhos cerrados e sentado num banco de pedra sob a noite estrelada, o desfiar de um rosário de recordações, como quem arranca ao caminhar do Tempo, pedaços de Sua própria memória…
Quito Pereira

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Amigo


Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
...

Há momentos muito gratificantes em que sinto que para além do meu Estar há o Ser do outro. Emerge então em mim uma nova semântica, purificadora. Existo e sei porquê.

Hoje vivi um desses momentos.

O Pombalinho telefonou-me, numa voz especial, a meio da manhã, e falou-me de um encontro de Amigos.
(-- Às 12h00 na Estação Nova, disse baixinho, e, depois, um almoço num italiano lá perto.)

Fui ao encontro do Pombalinho, fui ao encontro de todos. Mais que palavras, que por vezes, como agora, custam a sair, trocámos olhares e certezas. Foi um (re)encontro de afectos.

No regresso a casa, pensava (penso) no que ele significou, significa e significará sempre para mim: Coragem, Coerência, Companheirismo! E na cabeça dançava (dança) um poema de Bertolt Brecht e a voz de Mercedes Soza a dizê-lo, numa igreja em Paris, em 1980:


Há Homens que lutam um dia
E são bons.
Há outros que lutam um ano
E são melhores.
Há aqueles que lutam muitos anos
E são muito bons.
Mas há os que lutam toda a vida:
Esses são os imprescindíveis.


Até Setembro.

Jó-Jó

COM MUITA TERNURA, POMBALINHO SAÚDA TODOS OS AMIGOS!












FALTA O RI-RI, A QUEM AGRADEÇO AS FOTOS CARINHOSAMENTE ENVIADAS

Etiquetas:

ABRAÇO POMBALINHO!

Meus amigos!

Grande convívio! Acabadinho de chegar a casa...depois de uma tarde a ver "arder"! Noite assustadora para os lados de Penacova!!!

E sem papas na língua, dir-vos-ei que também gostaria de ter esatado no almoço com o meu grande amigo Jorge Pombalinho!

O telemovel não tocou...e o email sem qualquer aviso. Fica para a próxima! Grande abraço ao meu amigo Pombalinho...companheiro de muitas aventuras saudáveis.

Se a 23 de Outubro, eu ainda por cá andar, terei oportunidade de ficar na tua mesa!

Mas pode ser que esteja anunciado no Cavalo Selvagem. Vou ver...

Jose Leitão

PROFESSORES PARA S. TOMÉ E PRINCIPE - 2O1O/2011





Olá a todos

Eu sou o Pedro Nazaré... fui Leigo para o Desenvolvimento em São Tomé e Príncipe em 2003/2004, actualmente estou ao serviço do IDF em São Tomé não como professor mas nos serviços de administração.

Escrevo vos a informar que estamos a "tentar" recrutar professores para todos os grupos disciplinares... quem sabe... se... não conhecem alguém que possa estar interessado em dar aulas numa escola com paralelismo pedagógico ao currículo português -(do 5º ano ao 12º ano lectivo - agrupamento de estudos cientifico humanísticos - Ciências e Tecnologias / Línguas e Humanidades e novidade para o ano lectivo 2010/2011 Artes Visuais), Pontos fortes da nossa escola - apenas 350 alunos, duas turmas em cada ano lectivo, escola bonita situada no campo de milho próximo da linha imaginária do equador (a cerca de 60km)... situada ainda entre as duas baías mais bonitas do continente Africano (ou talvez não) a Baía Ana Chaves e a Baía da Praia Lagarto - Praia Emília - praia francesa - aeroporto e o deslumbrante ilhéu das cabras... serão de certeza argumentos muito fortes para desafiar os espíritos mais inquietos...

Se puderem ajudar a divulgar ficaríamos muito agradecidos...

Os contactos para envio de currículos e pedido de informações:
e-mail: idf.stp@gmail.com
idf.director@gmail.com

Telefone: 00239.2221194
Fax: 00239.2221194

Queiram aceitar os melhores cumprimentos,

Pedro

Etiquetas:

O que se pode fazer com uma foto !!!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

COIMBRA...VISTA QUINTA DAS LÁGRIMAS



JOTTA LEITÃO

FÉRIAS!!!!!

Não!...não estamos em Ibiza, na Sardenha, ou Caraíbas!
Estamos na Rua Y, do Bairro Marechal Carmona, vulgo Bairro Norton de Matos.






NelaCurado

terça-feira, 27 de julho de 2010

Recordações...



DOUTORAS!!!!!





Lembro que numa campanha eleitoral, há mais de 30 anos, um candidato prometeu um salário para as mães portuguesas que, abdicando dum emprego, estavam em casa a cuidar dos seus filhos.
Esta medida tinha a sua lógica: as crianças seriam melhor acompanhadas e o estado pouparia nas despesas com berçários e infantários.
Esse candidato esteve no poder mas ... nada.


PEDRO MARTINS

40 GRAUS

Está um calor sufocante.
Mais próprio para fazer pão...
Água do corpo para fora e muito mais água de fora para dentro do corpo.
Até a sombrinha é quente.


Mais sorte tem a "Barca Serrana",fotografada há poucos dias pela Drica,que mesmo ao sol está sempre fresca,em água corrente do Mondego.


RUI LUCAS

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A DERROTA DE ÉTICA

Alberto Contador
Não nego que sempre acompanhei o fenómeno desportivo com alguma atenção. E se é o futebol, nomeadamente a Académica, que mais sigo com interesse no que concerne aos seus resultados desportivos, não é menos verdade que gosto de ir seguindo as provas de ciclismo, e, neste particular, a Volta à França em bicicleta. Em tempos remotos, a maior prova de ciclismo do mundo, era acompanhada com grande interesse em Portugal. Naquela época, tinha o país um ciclista de eleição. Chamava-se Joaquim Agostinho. Um acidente estúpido roubou-lhe a vida. Mas o seu nome ficará para sempre ligado à modalidade. Em Portugal e em França. Vem isto a propósito de, durante cerca de três décadas, eu acompanhar aquela competição, sabendo de antemão que nem tudo era – e é – transparente no fenómeno desportivo, nomeadamente no ciclismo. “ Ninguém sobe a Serra da Estrela a beber “Água das Pedras”…disseram-me um dia, com a particulariedade de quem o disse sabia muito bem a afirmação que estava a fazer. Dos meandros do ciclismo fui sabendo um pouco, mas nem por isso deixei de acompanhar de longe os cambiantes da modalidade. Porém, este ano, a somar aos casos de doping que ciclicamente vamos tendo conhecimento, a Volta a França ficou ensombrada com outro caso, que, no meu entender, se resume há falta de ética, e de como todos os meios são lícitos para se chegar à vitória. É a selva instalada no desporto. Afinal, um espelho do que se vai passando na nossa vida em sociedade.Numa sociedade doente. Uma espécie de salve-se quem puder. Ainda sobre a volta á França de este ano, dois nomes a reter: Alberto Contador e Andy Schleck. Dois campeões. Dois homens que discutiram palmo a palmo a chegada a Paris com a camisola amarela, símbolo do melhor entre os melhores. Só que este ano, o melhor era Schleck. E só não o foi pela falta de desportivismo de Contador. A situação explica-se assim: numa etapa de montanha, com os dois ciclistas a vigiarem-se mutuamente, Schleck teve uma avaria na bicicleta. Contador, na altura em segundo lugar da classificação geral, aproveitou-se da infelicidade do luxemburguês para desferir um ataque e apossar-se da camisola amarela. Para mim, talvez ultrapassado no tempo e defendendo conceitos de ética e lealdade de que nunca abrirei mão, jamais Contador teria – como teve – os aplausos em Paris. Não está em análise o seu brilhante passado como ciclista, vencedor de três voltas a França em bicicleta. O que está em causa é a deslealdade para com um adversário. E uma enorme falta de ética. E, para mim, a Alberto Contador, é este o pequeno - grande pormenor que lhe falta para ter estatuto de campeão.
Quito Pereira

Académica sagrou-se campeã europeia de futsal feminino

DESPORTO UNIVERSITÁRIO

Académica sagrou-se campeã europeia de futsal feminino

Depois do rugby masculino, o futsal feminino. Coimbra voltou a subir ao mais alto patamar de uma prova europeia e o nome de Portugal volta a ser dignificado além fronteiras. A Associação Académica de Coimbra (AAC) é o elo comum entre as duas conquistas. Se em Córdoba (Espanha) os rapazes do rugby não deram hipótese à concorrência, em Zagreb (Croácia) as meninas do futsal estiveram em plano de excelência. Ambas serão alvo de uma homenagem por parte da Direcção-Geral da AAC e da Reitoria da Universidade .
O Campeonato Europeu Universitário de futsal feminino decorreu em Zagreb e contou com a participação de nove equipas, nomeadamente a Univerdade de Zagreb (Croácia), Universidade de Rijeka (Croácia), Universidade de Oulu (Finlândia), Universidade d’Artois (França), Universidade College Cork (Rep. Irelanda), Norwegian School de Sport Sciences (Noruega), Adam Mickiewicz Universidade in Poznan (Polónia) e Universidade de Kocaeli (Turquia) para além da AAC da UC.
A Académica conquistou a Série B (cinco equipas) na 1.a fase com quatro triunfos em outros tantos jogos, com melhor ataque (28 golos) e segunda melhor defesa (5) da primeira fase. Na meia-final, a AAC derrotou a Norwegian School de Sport Sciences (ficou em terceiro lugar na geral), por 5-2, e carimbou o passaporte para a final.
Na grande final de Zagreb, a Académica fechou como abriu a prova, ou seja, a vencer (4-2) as francesas da Universidade d’Artois. A turma de Pedro Silva subiu ao lugar mais alto do pódio e com ela levou o nome de Coimbra e de Portugal ao “ouro”.

AAC no Europeu 1.ª fase
AAC-Univ. Artois 6-2
Sara Coelho (2), Ana Santos (2), Marisa Carrasqueira e Margarida Marques
AAC-Univ. Poznan 10-2
Margarida Marques (3), Inês Lopes (2),
Georgete, Sara Coelho, Marisa Carrasqueira, Inês Vitória e Daniela Terras
AAC-Univ. Zagreb 6-0
Georgete (2), Sara Coelho, Ana Santos, Margarida Marques e Jasna (p.b.)
AAC-Univ. Oulu 6-1
Margarida Marques (4), Georgete e Ana Santos
Meias-finais
AAC-Norwegian School 5-2
Marisa Carrasqueira (2), Georgete, Margarida Marques e Inês Vitória
Final
AAC-Univ. Artois 4-2
Margarida Marques, Marisa Carrasqueira, Ana Santos e Inês Lopes
Comitiva AAC
Jogadoras: Joana Silva, Georgete, Maria Silva, Joana Pinto, Sara Coelho, Marisa Carrasqueira, Ana Santos, Margarida Marques, Inês Lopes, Patrícia Vitória, Marília Meco, Inês Vitória, Alexandrina Góis e Daniela Terras
Treinadores: Pedro Silva e Ricardo Monteiro
Chefe de comitiva: Hugo Gomes
Fisioterapeuta: Sérgio Santos

Etiquetas: ,

TÉCNICA DE COLAGEM SÔBRE DESENHO

PARA TÓ FERRÃO E MANOS FREIRE



RI-RI

In "Diário de Coimbra"

No Diário de Coimbra... será uma nova estratégia de aumento da receita fiscal???!!!

Escrito por Patrícia Isabel Silva

Coimbra

Erro das Finanças “inscreve” menina de quatro anos na Universidade

Image

Criança de Cruz dos Morouços, de acordo com as Finanças, encontra-se em situação fiscal irregular por ter recebido uma bolsa na Universidade dos Açores, da qual não apresentou declaração de IRS

Uma moradora da Cruz dos Morouços foi surpreendida, sexta-feira, com uma carta das Finanças, dirigida à filha de seis anos, a solicitar a entrega da declaração de IRS – modelo 3 – de 2008, no prazo de 30 dias. Fátima David dirigiu-se à Loja do Cidadão para pedir explicações e ficou a saber que a menina devia regularizar a situação, porque teria recebido uma bolsa na Universidade dos Açores quando tinha, nada mais, nada menos, do que quatro anos.
«Acho absurdo. Onde é que está a bolsa? A minha filha deve ser muito precoce», ironizou Fátima David, acrescentando que a carta revelava toda a informação fiscal da menina, coincidindo o nome e o número de contribuinte. Depois de uma pesquisa no sistema, a funcionária terá admitido o «engano», emitiu um comprovativo em como a crianças não tem descontos e sugeriu a Fátima David que se dirigisse à 1.aª Repartição de Finanças de Coimbra, na Ladeira do Baptista, para resolver o problema.
«Eu não vou a lado nenhum», garantiu ao Diário de Coimbra esta mãe de três filhos e actualmente desempregada, estranhando que a situação não tenha ficado resolvida na Loja do Cidadão.
Mesmo com a indicação de que a pequena de seis anos não tem descontos a declarar, mantém-se, então, a notificação para apresentação do IRS no prazo de um mês, podendo ainda ser cobrada a esta família uma multa por incumprimento. Fátima David vai aguardar pelos próximos episódios, mas, garante, que do seu bolso não será efectuado qualquer pagamento às Finanças relativo a este caso.






domingo, 25 de julho de 2010

HOMBRES (S. PEDRO DE ALVA)












UM DIA A RELEMBRAR!
Acompanhada pelo rio Ceira e sob límpido céu, percorro sinuosa estrada.
A pacata aldeia de Hombres nos espera.
O dia é de festa. Celebra-se o dia da Padroeira.
Rosas de papel colorido, salpicam o verde das árvores e o branco do casario.
O calor, agora é intenso.
Replecta está a capelinha.
Na penumbra assisto e comungo dos rituais litúrgicos.
Rompendo o silêncio, acordes estridentes da luzidia banda amontoada no minúsculo côro suspenso sobre o portal, desvia meus olhos do altar.
Refeita do susto sigo, de novo, os princípios da Santa Madre Igreja.
Já a manhã finda.
Sob um sol impiedoso inicia-se a Procissão.
Seguida de um séquito de santos, segue a Senhora no altar.
Atrás, a banda que mais tarde se sentará no coreto da praça, junto das "fogaças" a leiloar.
Das varandas as tradicionais e vistosas colchas das famílias abastadas que nos vêem do ar.
Lenços de imaculada brancura saiem dos bolsos limpando as testas do suor que não pára de brotar
Abrem-se alas procurando a sombra amiga das velhinhas casas de pedra.
E a Santa percorre a aldeia regressando ao aconchego do lar.

Em casa de familiares serve-se o repasto.
Na mesa o brilhante leitão mais a costumeira chanfana.
Para sobremesa um delicioso folar, feito no forno a lenha.
Vinho da lavra, brôa de milho e uma excelente conversa que se desfia em suave murmúrio.
Uma descida ao Rio Alva, um mergulho e o regressar.

Já o sol vai baixo.
Abrem-se as grandes portadas. Pela frente, recheada quinta. São dezanove horas.
Ao longe, o som sublime de um terço rezado.
Nós...quatro mulheres...em silêncio profundo. Os pés nus na terra e nas mãos os produtos que a viram gerar.

As despedidas.
Carros abarrotados.
E um dia a relembrar!


NelaCurado

Referer.org