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segunda-feira, 28 de junho de 2010

CURIOSIDADES!

A ÁRVORE QUE FOI À GUERRA

As flores da CEREJEIRA DO JAPÃO foram as noivas dos "kamikase".

No Jardim Botânico da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, encontra-se na parte inferior do relvado, perto do Edificio das GeoCiências, uma árvore que parece uma nuvem ou a porta de entrada para o Paraíso. Das cerca de mil espeécies , entre autóctones e exóticas de vários continentes, distribuidas pelos cerca de 80 hectares do jardim, esta lindíssima e ainda pouco conhecida em Portugal, cerejeira-do-Japão chama a atenção.
Ao observarmos a delicadeza das suas muitas flores, sememlhanmtes a rosas, ou não fossem da família das "Rosaacea", parece contraditório que durante a II Guerra Mundial esta árvore tenha motivado o suicídio de uma ramo especial das forças aéreas japonesas: Os Kamikaze que se despenhavam com o seu avião sobre os vasos de guerra da marinha americana. Alguns deles usavam ramos floridos no seu uniforme, como é possível confirmar num artigo sobre o livro " Kamikase, Cherry Blossoms, and Nationalisms": The Militarization of Aesthtics in Japonese History". Segundo a investigação de Emiko Ohnuki-Tierney (University of Chicago Press, 2002), além da morte dos pilotos ter sido identificada com a queda das pétalas de cerejeira, certas unidades de ataque tomaram o nome desta árvore e as bomas conhecidas por " ohka" foram pintadas com o desenho das suas flores.
Como é uma espécie plantada junto dos templos budistas e santuários shintoístas pode estimular o desejo de morte e desatruição dos "kamikaze".
Para Emiko Ohnuki-Tierney, autora do livro acima referido e professora no Departamento deAntropologia da Universidade de Wisconsin, EUA, os jovens pilotos teriam sido manipulados pela propoaganda de guerra, que se socorreu de um símbolo nacional - a flor da cerejeira - ao qual os japoneses prestam culto desde há séculos para a ele associarem uma ideologia conrária às lendas e mitos mais remotos.
Claro que outros factores poderão ser associados a esta distorção simbólica, entre eles, o apelo ancestral ao "código do samurai", segundo o qual o guerreiro japonês conta à partida com uma vida breve por ser aseu dever defender o mestre e a pátria.
" À nossa volta, o mundo não é mais do que flores de cerejeira” concluia Taigu Ryokan, sábio monge budista zen.
Se as flores da cerejeira simbolizam a fugacidade da vida também é verdade que lembram o seu permanente recomeço por isso até hoje esta árvore que foi “obrigada” a ir à guerra é sobretudo conhecida como um objecto de beleza que não precisa de ser de dar fruto comestível para quye os japoneses lhe prestem culto, fazendo férias quando floresce, entregando-se anualmente ao “Hanami”, ou seja a contemplaçºão da flor, uma festa nacional que envolve o Japão inteiro ao longo dos meses, desde Janeiro a meados de Maio, até todas as árvores florirem.
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2 Comentários:

Blogger Manuela Curado disse...

Ao ler este artigo sobre a Cereira do Japão, senti uma terna recordação pelo lindo exemplar plantado à entrada do meu portão.
Fora trabalhada para arbusto.
Era pequena, mas sentia um certo fascínio pelo seu colorido e pela delicada beleza dos seus troncos abraçados, culminando em pequenas mas lindas flores.
Delicada ao olhar... mas áspera nos seus minúsculos e quase invisíveis espinhos.
Sucumbiu às mãos de um "aprendiz" de jardineiro que a arrancou sem um vislumbre de piedade,sensatez, ou curiosidade por tão estranho, mas belo exemplar.
Sei que na altura fiquei zangada.

2:39 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Olá Nela!
Ja enviei uma foto da "cerejeira-do-Japão". Parte do texto foi "pikado" de "TempoLivre"...
Por favor, faz um Edit do post...e coloca a foto, assim como a correcção (algumas gralhas!) no texto!

Bj

6:10 da tarde  

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