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sábado, 31 de janeiro de 2009

Quando as Águas rebentam

Quando as Águas rebentam, para um parto Feliz, é o que dá.
Com uma Coimbra Menina e Moça como temos, a falta de experiência é notória.
Um Abraço.
BOM ANO.
TONITO.

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OBRAS QUASE ACABADAS

As Obras na Praça dos Açores e conforme o previsto devem estar quase a serem inauguradas.
Pela foto recente enviada pelo Tonito Dias, verifica-se que a conclusão das Obras devem estar por horas.
Sempre há horas felizes.
Não fosse o mau tempo, já estariam concluidas há muito.

A terra tremeu em Coimbra e ninguém deu por nada (a placa indicativa das obras).
A força das máquinas é tremenda e do trabalho própriamente dito, coisa nunca vista.
Um Abraço.
Bom Ano.
TONITO.

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EDUARDO REIS ( LAU ) - Faz 64 Anos




EDUARDO REIS

( L A U )

31 de JANEIRO
1945






64 Anos
O Blog do Cavalinho Selvagem,
deseja-lhe muitos parabéns, muitas felicidades e muitos anos de vida.

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Ora ca temos o LAU

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SARA E O MAGO

Toda a gente ocupa um lugar, e por isso estamos sempre a pensar em latitudes, longitudes, a recorrer a essas cousas chamadas GPS, menos Deus que ocupa todos os lugares, o que não deixa de ser uma contradição, se pensarmos bem, pois ocupar um lugar define-se por oposição e contraste com não ocupar outros lugares, mas isso é um problema de Deus e não nosso, mas se estivermos no ar temos que acrescentar a altitude, e aí concedo que Deus está num lugar privilegiado. Ocupamos pois sempre um lugar, e por isso não se estranha que a pequena Sara esteja deitada em cima da cama, de barriga para baixo, a olhar para um jornal com o seu inseparável cão Bóbi, de pano construído, todo verde, se descontarmos a cauda, o interior das orelhas e a base das patas, que são laranja, que lhe faz permanente companhia desde que os pais desapareceram e passou a viver com os avós, numa imensa casa de vários andares. Reparaste Bóbi no que está aqui escrito, Claro que sim, E então? Então o quê? Não gostavas de ir? Sim, mas como? Talvez o avô... Sara e se fôssemos ao espectáculo de Magia? Uau!, Rauff,rauff, Mas primeiro tens que arrumar o quarto que está um caos, Mas é uma cidade! Não vês ali a biblioteca? Vejo livros pelo chão abertos, E ali um Hospital? Vejo um cão com um pano na cabeça dentro de uma casa feita com legos, E o hotel, o hotel ali? A casa de brincar que te dei?? Uma Escola...? Peluches amontoados em cima de lápis de cor e folhas com riscos, Está beeeem...! Toda a gente ocupa o seu lugar, ouvem-se vozes e de repente um som, que provoca o apagar lento das luzes, as vozes transformam-se em tosse, o silêncio agora, e uma cortina púrpura que se vai ondulantemente abrindo, deixando antever um espaço imenso, onde de repente aparece no centro um cone de luz amarela, violenta, que envolve num abraço um homem todo vestido de preto, com um chapéu alto no cimo da cabeça. Depois a magia, e como diz o povo só não vê quem é cego ou antes não há pior cego do que aquele que não quer ver, É tudo mentira, Como assim Bóbi? a rapariga que desapareceu não desapareceu? Claro, Como os meus pais? Isso não sei,é diferente, É diferente como?? Preciso ver para crer, e eu não vi os teus pais desaparecerem, E o corpo cerrado ao meio, os infinitos lenços coloridos que lhe saem do bolso de cima, o jornal cortado aos bocados que logo volta a ser jornal, ou a corda ora com nós ora sem eles, não aconteceu mesmo? Chiu, isto é para ver, Rauff, rauff. E assim como começou depressa acabou, pois como diz o povo o que é bom depressa acaba, agora palmas em vez de tosse, primeiro desencontradas, logo de seguida sincronizadas, de novo as luzes, que saem do escuro, as falas, os risos, o abandono. Sara, queres conhecer o mágico? Posso? sim, sim!! Eu também quero, Claro Bóbi, Olá, eu sou a Sara, este é o Bóbi e este o avô, Já volto, Eu sou o mágico, Eu sei, mas não tens nome? E isso é importante, o nome? Claro, senão como saber que és tu? Mas tu sabes que és tu, e depois não há tantas Saras no mundo? Claro que não, Bóbi, foi a mim que a pergunta foi feita, pois se calhar há, mas eu sou única para o avô, ninguém pode ocupar o meu lugar, Então chama-me Mago, Mago? só? Rauff, Sim, assim, segundo tu, já podemos conversar, sem confusões, certo? ...Hum! acho que sim, Mas porque achas que as coisas têm que ter nomes, ou antes estes nomes? se eu tiver outro nome isso altera a nossa conversa? Acho que não, E porque achas que chamamos banco a este banco? Porque é um banco, claro, Para ti sim, mas para um inglês, achas que este banco se chama banco? Bem eu não sei inglês, Mas eu falo com os cães ingleses sem problema, Não Bóbi, tu não falas, tu comunicas, Mas não é a mesma coisa? Não, não é, Então a linguagem é uma convenção? Temo bem que sim, mas não me parece assim um problema por aí além, tu gostaste do meu espectáculo? Sim, muito, E das palavras que eu disse? Mas tu não disseste nenhuma!!! Estás a ver? e isso não te impediu de compreender o que eu estava a fazer, pois não? Não, é verdade, Eu também gostei, embora ache que é tudo pura ilusão, Acham que viram o que não existe, como quando pensamos ou sonhamos? Sim, se calhar é como nos sonhos, quando eu invento histórias, Comigo também me inventas, estás sempre a conversar, como se eu existisse, Mas tu existes para mim, e isso é que conta, agora só não sei se é bem como quando penso ou sonho, pois eu preciso das palavras, mesmo nos sonhos, Tu só precisas das palavras para contares os teus sonhos, não para os sonhares, embora precises sempre de símbolos, como um compositor ou um pintor, Está bem, tens razão, a corda rebenta sempre pelo lado do mais fraco,Terei? olha que cada cabeça sua sentença, Mas, deixando estas complicações e voltando atrás, posso dizer que o que fazes não são ilusões, e tu podes voltar a reconstruir a jarra que eu parti antes que a avó veja? ou antes, podes fazer aparecer os meus pais como fizeste aparecer o coelho há pouco, claro que precisas de um chapéu maior, mas podes??? Hum! isso parece-me mais difícil, precisava ter sido eu quem os fez desaparecer, Então não podes, afinal não tens poderes Mago, Lembra-te Sara que os meus poderes de mágico estão ligados à tua imaginação, eu apenas te faço acreditar no que tu já queres acreditar, Se calhar é isso, mas eu queria tanto que os meus pais aparecessem,Tenho que ir, ter com os meus filhos, Fazes magias com eles? desaparecem e aparecem? Não Sara, não faço, eles são a minha magia,... Sara está pronto, Já vou, Rauff, rauff, E arruma o quarto, Outra vez a mesma conversa como se ele estivesse desarrumado, anda Bóbi, lançando um último olhar para o jornal: Amanhã Grande Espectáculo de Magia, Talvez o avô me leve a assistir, talvez, quem sabe se ele já não reservou até o lugar que vou ocupar, e no final de tudo o Mago tirará os meus pais da cartola? Quem sabe...


Jó-Jó

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Edição Especial da Revista COSMOPOLITAN


Confesso que fiquei bastante feliz, quando vi na capa da Revista COSMOPOLITAN, a cara de uma grande Amiga.

Claro que de imediato, fui para a bicha para comprar a Revista.

A entrevista é interessantíssima, onde são realçados valores que, alíás, esta cavalinha tem vindo a mostrar nas suas intervenções no Blog cavalinhoselvagem.

De acordo com as informações que tive, todos os exemplares se esgotaram em poucas horas.

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No S.Luis Gonzaga eram tantos....

Digam lá....Aqui estou Eu

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Mas que Pequeno Almoço

Ano de 1969, norte de Moçambique,
semanas depois da chegada do homem à Lua
Manhã cedo, 5h30, toca a levantar que o Sol também já se ergueu. Levanto-me e sacudo da camisa o pó que tinha caído durante a noite, por entre os troncos das árvores que cobriam o abrigo subterrâneo, onde dormíamos uns 5 ou 6, numa lona estendida sobre a terra.
O abrigo estava situado no alto de um monte a uns cem metros de um pequeno rio, seco nesta época do ano, onde trabalhávamos na construção de uma ponte, necessária para a quando chegasse a época de chuvas
Calço as botas, um bocejo seguido de uma espreguiçadela e esfregar de olhos.
Saio para o exterior. Já está calor, espreito o leito seco do rio e os pilares da ponte em construção.
Fome, nem por isso, porque a ementa é já conhecida e é a mesma de sempre: café com mistura de cevada e chicória (com a variante de só cevada ou só chicória), pão normalmente com 2 ou 3 dias de idade e um tubo de plástico contendo um doce para barrar o pão, do qual nunca me apercebi qual o fruto que lhe deu origem.
Dirijo-me para o local onde estão a distribuir o pequeno-almoço a pensar se não vou substitui-lo por uma cerveja e uma lata de chouriço em conserva para acompanhar o pão.
A uns 20/30 metros de mim está já constituída uma fila, junto à improvisada cozinha, todos de púcaro na mão para receberem o café.
De repente…pum, pum, pum.
Tiros ouvem-se por toda a parte a baterem e a passarem por entre as árvores e folhagens; caem algumas granadas fora da zona de protecção de um muro de terra, construído na noite anterior, a circundar os abrigos subterrâneos.
Reina e estabelece-se uma grande confusão. Vamos rapidamente buscar as armas, que estavam encostadas às árvores.
Meu alferes, não sei onde está o morteiro!
Alguém trás o morteiro, mas onde estão as granadas?! Ninguém sabe!
Escassos minutos depois (que pareceram horas) de ter começado o tiroteio, o silêncio. Quem atacou já tinha debandado. Aparecem as granadas.
Ouço alguém chamar-me com berros de aflição. Meu alferes estou ferido! Deita-se no chão a chorar e aponta para uma grande mancha escura na perna das calças, junto à virilha.
Grito: enfermeiro!
Peço ao soldado mais perto: dá cá a tua faca. Pego na faca, rasgo as calças e procuro o ferimento.
Não vejo nada. Rasgo mais as calças e…nada.
Perplexo e sem saber bem o que se está a passar olho para os bocados rasgados das calças e… café.
Na atrapalhação o soldado tinha entornado o púcaro com o café ainda quente e julgava que tinha sido ferido.
Vitor Costa

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CHOUPAL - O seu TODO

O PROBLEMA OU A DIMENSÃO DO PROBLEMA
vermelho - limites do espaço utilizado
azul - área em causa
amarelo - suposto traçado da travessia

Já se ouviram estes comentarios, por outros que não os Cavalinhos.

- Vamos ficar parados a ver a Mata do Choupal ser esventrada?

- Ecologicamente é muito mais grave não haver uma rampa para as lampreias ultrapassarem o Açude-ponte... isso sim é que merecia uma manifestação. É uma obra simples e que há anos que está para ser feita.
Não me parece que uns metros quadrados de choupal venham fazer falta. Até já lá existe a ponte ferroviária e essa parte do choupal sobreviveu.

- E propostas alternativas há? Ou faz melhor à mata as filas de carros parados no açude-ponte a deitar gazes para a atmosfera?
Já agora, qual tem sido o aproveitamento ecológico/lúdico do "pedaço" de mata que se irá perder?


- Sabem que é mais simples fazer barulho e esperar que alguém ofereça um lugar para essa pessoa se calar, se estivessem realmente preocupados apresentavam outras alternativas, como por exemplo, já que se vai "estragar" aquele bocado, a empresa ou entidade responsavel pela obra deveria compensar com plantação de árvores noutro lado ou então pagar umas limpezas ao choupal e a criação de mais infra estruturas de desporto e de lazer para cativar pessoas para lá.

- Estou completamente de acordo com a escada de peixe, volta e meia é um alarido por causa disso, mas de repente, calam-se e ficam anos sem dar sinal de vida... Porque será?


- Entendo perfeitamente que exista necessidade de se fazer algo em relação ao trânsito, estou alerta para esses problemas igualmente. Mas julgo que seguir a solução mais simples não seja o melhor dos caminhos. Venham alternativas ao projecto, porque não?
Porque não tentar fazer mais e melhor, de forma a que todos fiquemos satisfeitos com os resultados? Isso dá muito trabalho talvez...

- Sim, porque é melhor as filas na ponte açude e na via rápida de Taveir ? Afinal os carros parados no trânsito causam menos poluição

- Há que demonstrar o quão graves são as consequências deste projecto para Coimbra e para Portugal,
Tem umas consequências enormes para o resto do país...
Agora o que está na moda são manif's e abaixo-assinado e petições... provavelmente muita gente que irá a isso passam anos sem lá meter os pés. As pessoas que andam a fomentar isto, querem um "tacho" na câmara ou noutro sitio qualquer, porque é assim que nascem os grandes "tachos"


Como já se viu que ha pros e contras, fica aqui e ao criterio de cada um fazer, tambem os seus comentarios a este Projecto.
Depois da Ponte Açude, a tal que se reclama e o Ze Leitão muito apregoa, ...a escada de peixe. Depois daquele canal de desvio com aguas poluidas, dos esgotos a ceu aberto , de lixeiras e montureiras, foi esta franja de Choupal que nos deixaram como herança.
Será que nunca ninguem se tenha apercebido disso? E o que se fez?
O que é que os politicos de Coimbra fizeram? O que é que os futuros homens de amanhã fizeram?
Parece-nos ser o Quito o mais ferido no meio disto tudo, quando o seu Jardim foi abandonado já ha muitos anos e descambou na grande lixeira de Coimbra.

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CHOUPAL - Carta do Movimento Cívico Plataforma do Choupal

ABAIXO ASSINADO - Carta do Movimento Civico
Presidente da República, Primeiro-Ministro, Presidente da Assembleia da República

Exmo. Senhor Presidente da República
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Exmo. Senhor Primeiro Ministro
Exmo. Senhor Presidente da Câmara de Coimbra
Exmo. Senhor Ministro das Obras Públicas
Exmo. Senhor Ministro do Ambiente

Os cidadãos abaixo assinados manifestam a sua total oposição ao novo traçado do IC2 em Coimbra que prevê uma nova ponte sobre o rio Mondego e a Mata Nacional do Choupal.

Os signatários:

1. Não aceitam a amputação de parte da Mata do Choupal, património natural e cultural da cidade e do país e não concordam com o novo traçado do IC2 (volume de tráfego superior a 100 mil veículos /dia) pela proximidade a uma área de relevância ambiental tão sensível.

2. Consideram também que este traçado do IC2 pelo centro da cidade degrada a qualidade de vida das populações, deteriora a qualidade do ambiente urbano e, por via das emissões poluentes, acarreta riscos de saúde acrescidos para as populações.

3. Estranham e repudiam o facto de o Secretário de Estado do Ambiente ter emitido uma Declaração de Impacto Ambiental (DIA) favorável contrariando as conclusões da Comissão de Avaliação (CA), que afirma que a construção da ponte e do viaduto sobre o Choupal terá efeitos “negativos significativos e permanentes” sobre os recursos hídricos, o ambiente sonoro e a componente biológica da Mata Nacional do Choupal;

4. Lembram ainda que a Autoridade Florestal Nacional também emitiu parecer desfavorável devido à “afectação do Regime Florestal Total e incompatibilidade com a Lei de Bases da Política Florestal.”

Por tudo o que foi exposto, os signatários exigem a imediata revogação da DIA, a imediata suspensão do concurso público e uma discussão pública alargada no sentido de serem encontradas alternativas para este traçado do IC2.

Movimento Cívico Plataforma do Choupal


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CHOUPAL - O que fazer ?

Realizou-se ontem uma sessão pública na Casa Municipal da Cultura para debater o novo traçado do IC 2 que pretende passar em viaduto sobre a Mata do Choupal.
Foram oradores o Prof. Jorge Paiva, Prof. Marçano Cardoso e Arq. Luís Sousa.
As exposições foram bastante interessantes tendo o Prof. Jorge Paiva falado sobre a biodiversidade e o que representa o Choupal para a preservação da qualidade de vida presente e futura na cidade de Coimbra, que esta travessia era um acto gratuito e um atentado à preservação deste património natural. Realçou a importância dos movimentos cívicos na defesa do património constatando que infelizmente a população de Coimbra era muito pouco participativa e que os estudantes, parece que na sala estariam muito poucos, não passavam a maioria deles de emigrantes de passagem e que pouco se interessam pelas questões da cidade.
O Prof. Marçano Cardoso, Provedor do Ambiente, informou que não só deu parecer negativo à passagem desta ponte sobre o Choupal como referiu que esta medida não passava duma mera decisão exclusivamente política. Que neste e em outros casos a política ambiental nada tem a ver com as orientações da Comunidade Europeia.
O Arq. Luís Sousa apresentou o seu projecto alternativo à construção desta ponte, demonstrando como de acordo com o Plano Viário em curso esta obra se torna desnecessária e como Coimbra poderia ser numa perspectiva futura uma cidade mais amiga do ambiente e onde valeria a pena viver.
Pela Plataforma foi realçado a importância do abaixo assinado que está disponível em diversos sítios da cidade bem como a petição on line que será tornada pública.
Apelo a que estejamos atentos e que todos possam e devam subscrever a Petição On Line na defesa do Choupal.
Para melhor poderem estar em dia com toda esta problemática poderão consultar http://soschoupal.blogspot.com/ bem como http://www.plataformadochoupal.org/.
Abílio Soares

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MORTALIDADES ... d'um Bicho Carpinteiro(*).


Melhor que qualquer tratado linguístico, certas expressões populares, são a síntese perfeita e poética de determinados estados de espirito, do corpo, da vida.
Fui um miudo hiperactivo. Hiperactivo hoje, porque na época em que eu o fui, era acusado de ter o “bicho carpinteiro” no corpo!
...quando estava a nascer, jà com a cabeça de fora, pedi à parteira para me deixar ir aos chineses da Praça Velha, num carro de rolamentos, buscar um elixir de "clonagem" composto d'um pacote de banha da cobra, meio kilo de gènes hereditarios, 150g d'A.D.N e 1 litro de H2O …
Mas a parteira não foi no paleio...tà queto... e, dirigiu-se à minha mãe, que là ia puxando, puxando, exclamou arrebitada:

- Oh D.Manuela … - Diga, D. Margarida! ( era o verdadeiro nome da parteira, vivia ali pr'o Casal da Eira ) - não pode escolher, isto aqui não é o sr. Virginio. Leva o que há. É o seu filho.
( Sr. Virginio: mercearia da rua moçambique, que ficava junto da familia Parreiral e da escola de condução do Pedro Pais). Morava no BMC, rua Vasco da Gama, perto do marco do correio…)

O bicho carpinteiro, nasceu na rua de moçambique a 28 de Dezembro de 1947, para viver intensamente e cêdo se apaixonou pela vida.
Quando quer, pensa naquele miudo, adoravel maluco, e tem saudades... nem calculos, nem preconceitos, espontaneo, trabalho no duro, maluqueiras e pé descalço, autentico, unico!
Um caso meus amigos, um caso ...
A historia que se segue, passou-se há muitos anos: 1947-1969, uma aventura humana, um romance ..."O fabuloso destino dum bicho carpinteiro".
Homem de aparencia humilde, oriundo da Quinta da Cheira, comediante na alma, sem talentos particulares, honesto e um pouco mal honesto, gentil e um pouco mau, mais pobre do que rico. Talvez, esta forma de pobreza lhe tenha sido benéfica.
Como qualquer pessoa que uma vez ou outra abre a arca de cãnfora ...(C10H16O) eh pà!!!, e o que encontra são pedaços, mas pedaços vivos, cheios de sabores e de cheiros, o ''bicho carpinteiro'' não foge à regra ...
Em dezembro 2008, um casal amigo do BMC/BNM, lembrou-se do meu aniversario. Na messagem que me enviaram, ao sujeito do historico ENCONTRO e do NOSSO CAVALINHO SELVAGEM, escreviam:
«- oh pà, isto tornou-se um fenómeno digno de estudo sociológico!»; « - vai dando noticias!»
...vai dando noticias … esta injunção "espevitou" o filtro da minha saudade. Desabafei! Uma "bouffée" d'oxigénio!
Foi o trampolim... chegou o momento de renovar laços com as minhas raizes, com a malta da minha meninice . Coimbra a terra do meu coração … um homem chora … como diz o R. Pato e o Quito.
Foi o trampolim .../...

Nota do autor: a narrativa dos factos e reflexões que se vão desenrolar, tem como objetivo primeiro, compartilhar com a malta da minha juventude, pedaços da nossa meninice - malta que me apreciava ou não – mas malta daquele tempo a quem estou ligado com muito afecto. Cresci, vivi com e através deles.

Bem entendido a entrada é livre ...elas, eles, e eu, estamos dispostos, a deixar "entrar" no nosso auditorio virtual, sem pagar, todos os que queiram. Observadores e congêneres são bem vindos.
Mas francamente, como não posso estar à porta para ver quem entra ou não, aconselho alguns a não perderem tempo por aqui… circulem, não há nada para ver … tenho uma ideia: naquele tempo … quando chatiava os meus pais ...a resposta era:
- «oh pa, vai aos gambozinos! » ...também, em função da hora, podem ir aos pirilampos ( zulicus?) do Rui Felicio.
Mas cuidado, as mascaras com o tempo, colam a pele e a hipocrisia acaba por ser de boa fé.
A partir daqui, apertem bem os cintos (...do avião), pois vão haver turbulências...
O Alvarito disse para ser aplicado… façam textos piiiquenos! …. hoje, meus queridos colegas, despeço-me de vocês com um até pr'a semana ...rdv aqui no cavalinho selvagem. Reservem desde jà a vossa cadeira … não havera lugar para toda a gente!
Ciao A+
(*) Carlos Falcao, bicho carpinteiro nascido em coimbra a 28.12.1947.
Ignorante infinito, sem talento particular. Radicado no sul da França. Frequentou o famoso BMC/BNM.

P.S.: à attenção dos ADMN da nossa memoria coletiva. Foi Camões, como vocês o sabem melhor do que eu, que deu à nossa lingua, o aprumo, a graça e a modulação, este mel corrosivo da melancolia, que alguns cavalinhos sabem utilisar com talento … Rui Felicio, Candido Ferreira e mais. Os meus textos vão cheios de erros. Agradeço a actualização ortografica ...um minimo de respeito para a "global community"

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Mas que pedalada....

Com esta pedalada devo ser o primeiro a chegar à "Suíça"....
Esta foto foi tirada em Ovar,penso que em 98, na meia maratona.
Como vêem não foi só no futebol que os cavalinhos deram cartas; confirma-se assim a regra...
Pois de 1991 até 2004, participei em várias meias maratonas, integrado numa equipa aqui de Quiaios, e com um nome bastantesugestivo, veja-se: ARRAS-KINHA. O nosso objectivo era apenas participar.
Desde Ovar, Porto, Aveiro, Viseu, Marinha Grande, Leiria, Nazaré, Almeirim, Lisboa, e outras provas mais suaves, aí íamos nós....o melhor era a seguir: o almoço e as paragens pelo caminho para meter " gasóleo "....Agora o grilo e a coluna não me deixam; mas 2 a 3 vezes por semana faço as minhas corridinhas ( 40/ 50 minutos ). Não fazem ideia o prazer que se sente ao respirar nas matas nacionais aquele cheirinho dos pinheiros, dos eucaliptos e o barulho do mar como pano de fundo....
Só quem vive na aldeia consegue usufruir destas benesses da natureza.
Se por ventura quiserem alinhar comigo nesta corridinha é só dizer.... porque depois o grão e o ......gasóleo retemperam as energias.
Aquele abraço para todos os cavalinhos.
Chaves

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RETRATOS DE VIDA

(Txico sapateiro)
Ao longo das mais de duas décadas com que vou calcorreando estas aldeias do Pinhal Interior, detenho-me hoje em Juncal do Campo, aldeia beirã que dista cerca de 3 quilómetros de Salgueiro do Campo.
A aldeia espraia-se por uma encosta solarenga, onde na Primavera apenas o chilrear dos pássaros viola a sinfonia do silêncio dos extensos olivais, tratados com carinho pelas mãos envelhecidas dos que na terra ficaram, já que a juventude partiu, levando na magra bagagem a esperança e a saudade numa maleta de mão.
A aldeia, como vos disse, estende-se preguiçosa pela encosta acidentada, com uma rua alcatroada e estreita, que serpenteia monte abaixo, com casas brancas e singelas de vasos floridos à janela.
Os seus habitantes são conhecidos por viverem no cimo do povo, no meio do povo, ou no fundo do povo, assim as suas casas se situem no ponto mais alto da aldeia, no meio, ou no sopé do monte.
No meio do povo, após uma curva apertada, deparamos com uma humilde casa, de branco caiada, com a chave de ferrolho na porta, sinal da confiança e até ingenuidade da humilde família que ali habita e que a todos recebe de coração aberto.
Ao lado, por uma outra pequena porta, sempre aberta, penetramos num pequeno compartimento de tecto baixo e de madeira, onde, pendurados em pregos cravados num barrote, encontramos sapatos e botas e a nossa dúvida se desvanece. Chegámos à oficina do “Txico” sapateiro.
No chão de cimento, uma braseira, que vai amenizando o frio dos rigores do inverno, e uma pequena banca de madeira, onde observamos martelos, sovelas , bisnagas de cola e caixas de pregos.
Num pequeno banco, sentado, com os pés para a lareira, um homem de baixa estatura, um ar repousado e um sorriso que amiudadamente se lhe afivela ao rosto. É o último resistente dos vários sapateiros da aldeia, que ,apesar dos seus 83 anos de vida, não depõe as armas e continua a trabalhar na arte.
Sento-me então junto dele, como tantas vezes o faço, e iniciamos o diálogo:
- Txico ainda tem muitos fregueses?...responde-me:
- Não amigo Quito, já trabalho para pouca gente. Por um lado as pessoas preferem comprar novo e barato…também já vejo mal…e não tenho materiais para trabalhar, pois as casas que me forneciam, todas já fecharam na Covilhã…
- Esta aldeia chegou a ter muitos sapateiros “Txico”???!!!
- Sim, chegámos a ser 12!!! Mas nessa altura não havia sapatarias e nós não só consertávamos como fazíamos sapatos e botas…
- Tempos difíceis “Txico”?...
- Muito difíceis. Tinha 9 irmãos e passámos muitas dificuldades a até fome…
- O que é que comiam?
- Pão e azeitonas, amigo Quito. De vez em quando um caldo de couves, e em dia de festa sardinha. Era uma sardinha dividida para cada três de nós….
- Começou a trabalhar cedo “Txico”?
- Aos 10 anos de idade fui para lavoura. Andei dois anos na escola, mas tive que ir trabalhar para ajudar a família a aos 15 anos comecei a aprender a arte de sapateiro…
Teve muitos fregueses “Txico”?
- Tive… catrino!!!...trabalhava para o Freixial, Barbaído, Caféde e até cheguei a ir ao Chão da Vã…
- Como é que entregava os sapatos? … pergunto..
- Ia no meu burrito. O “Preto” foi o meu companheiro de uma vida. Levava os sapatos em dois alforges e eu também “de riba” dele…eu trabalhava de Segunda a Sábado e ao Domingo ia fazer a entrega…era um dia inteiro, pois a volta era grande, saía de madrugada e chegava a casa noite fechada…
- Mas o “Preto” já morreu….
Aí o “Txico “ fica cabisbaixo, responde-me que sim, a acrescenta:
- Foi o meu companheiro de trabalho de mais de 30 anos. Teve um “nascido” (tumor) e morreu…enterrei-o no Vale dos Juncos e chorei… (os homens também choram).
- Bom, “Txico”não falemos em coisas tristes, atalho…
Levanta-se então e com aqueles olhos pequenos e leais, a transbordar de amizade diz-me:
- Ó “sôr” Quito, tenho lá em cima uma “pomada” de um homem se lamber, e se fossemos lá prová-la?
Não tenho por hábito beber fora das refeições, mas não posso recusar o convite àquele homem atencioso e amigo e digo-lhe:
- Vamos lá “Txico”….vamos lá então beber o nosso copinho…
Quito

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CHOUPAL - INSISTIR PARA SE CONSEGUIR!


DIVULGUEM, INSISTIR PARA SE CONSEGUIR!

Sabem perfeitamente dos impactos a todos os níveis, que tal transformação causará se se concretizar e os seus malefícios!
Coimbra tem sido a mal amada e alguma riqueza natural que SE possa SALVAR para bem da população, para enriquecimento desta zona tão carente de tudo, NUNCA SERÁ EXAGERADA.
Por tudo isto, não deveremos poupar os nossos esforços e a nossa imaginação para alertar e impedir que se faça mais uma mutilação nesta Cidade e zona envolvente que tão facilmente se poderia tornar um Espaço de lazer e de saúde para os naturais de cá e um Polo de atracção turística de registo para uma zona que pouco tem para oferecer aos que nos visitam! Tenhamos orgulho da nossa Terra e saibamos defendê-la como se de um filho se tratasse para garantir um Futuro a que os nossos netos e todos em geral, possam gozar e não fugir de cá como acontece em todos os locais em que se desprezam as potencialidades que a Mãe Natureza nos oferece e que tão ingrata e levianamente ignoramos!!!!
BASTA DE COMODISMOS!

Isabel Carvalho

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CHOUPAL - Alguns cavalinhos marcaram presença

Alguns cavalinhos estiveram na Casa da Cultura a assistir à Sessão "Sobre a Mata do Choupal e o novo traçado da IC2"
Além do Rafael ( que nos trouxe as novidades) e da Celeste Maria estiveram também o Abilio, a Olinda, a Nela Dias e o Carlos Jorge.
O auditório estava cheio...mas é pequeno...talvez 100 pessoas...ou menos!
Falaram vários oradores, como Prof Paiva, Prof Massano. o representante da plataforma e um sr arquitecto que apresentou estudos alternativos ao atravessamento da Mata do Choupal.
Muitas perguntas da assistência aos oradores que evidentemente são todos contra esta solução, que prejudica ambientalmente este pulmão de Coimbra!
O apelo que foi feito é para que todos assinem a petição que anda a circular, ou em papel ou na net
www.plataforma civica do choupal.or
de forma a recolher 4.000 assinaturas para entregar na Assembleia da Republica.
Que cada um de nós mobilize os vizinhos, os amigos, sejam de Coimbra ou não

PARA QUE NO DIA 15 DE FEVEREIRO PELAS 11HORAS ESTEJAMOS NA MATA DO CHOUPAL EM NÚMERO SUFICIENTE(pelo menos 5.000 pessoas), PARA FAZER UM CORDÃO HUMANO EM VOLTA DE TODA A MATA!

É preciso que se possa continuar a cantar "Do Choupal até á Lapa"...
(vou neste momento enviar 175 email´s a convidar toda a gente para esse cordão humano) Por Coimbra não vai nada, nada...
......
....... Hurra,!,hurra!hurra!
Rafael

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Os dias cinzentos deixam-me cheia de dúvidas!

Será que a barriga da perna tem cólicas?
E a planta do pé precisa de ser regada?
E os nós dos dedos podem desatar-se?
E as maçãs do rosto apanham bicho?
Posso transportar uma carga de água num contentor?
E uma carga de pancada?
E uma carga de trabalhos?
Um testa de ferro não corre o risco de enferrujar?
E quem tem uma saúde de ferro?
Quem tem um coração de manteiga pode apanhar sol no Verão?
E quem fala com o coração nas mãos tem a certeza que está vivo?
Para falar de peito aberto não será melhor deitar-se na mesa de operações?
Alinhar ao centro
Pois é...e isto para não falar nos Manueis, Joões e Josés que têm de gramar o calcanhar de Aquiles e a maçã do Adão!
Mas esta é uma questão que deixo para os cavalinhos médicos.
( Desculpem lá mas os dias cinzentos deixam-me cheia de dúvidas! )
Titá

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A MATA DO CHOUPAL E O NOVO TRAÇADO DA IC2

Que tal decorreu a Sessão Publica?
A esta hora ja deve haver noticias frequinhas da Sessão. Estamos convencidos que Coimbra caiu em peso na Casa da Cultura para manifestar o seu descontentamento. Os nossos politicos não deviam ter faltado.

Muitos cavalinhos(as) manifestaram a
sua preocupação pelo efeito
negativo do viaduto que está projectado para "sobrevoar" a mata mais emblemática de Coimbra e o seu melhor pulmão. O Quito e o Abílio foram os primeiros a trazer aqui essa preocupação, secundados por muitos outros. Assim, parece-me pertinente e útil trazer ao blog a notícia hoje publicada em "As Beiras".Com um abraço para todos e um muito especial para os que se preocupam com a defesa do nosso património natural e cultural, transcrevo: O Movimento Cívico Plataforma do Choupal acaba de lançar um abaixo-assinado que manifesta "total oposição" ao novo traçado do IC2sobre o Choupal. Dentro de dias, será também lançada uma petição online.

Entretanto, o
movimento tem agendado para amanhã, dia 29, às 21H30, na Casa Municipal da Cultural, uma sessão pública "Por Coimbra, pelo Choupal". Domingo, 15 de Fevereiro entre as 11H00 e as 16H00, está prevista uma grande concentração no Choupal. No texto do abaixo-assinado, os signatários declaram que não aceitam a amputação de parte da mata, património natural e cultural da cidade e do país, e não concordam com o novo traçado da IC2 (volume de tráfego superior a 100 mil veículos/dia) pela proximidade a uma área de relevância ambiental tão sensível. Os cidadãos que subscrevem o documento consideram, também, que este traçado pelo centro da cidade degrada a qualidade de vida, deteriora a qualidade do ambiente urbano e, por via das emissões poluentes, acarreta riscos de saúde acrescidos para as populações. Estranham e repudiam o facto de um secretário de Estado ter emitido uma Declaração de Impacto Ambiental favorável contrariando as conclusões da comissão de avaliação, que afirma que a construção da ponte e do viaduto sobre o Choupal terá efeitos "negativos significativos e permanentes" sobre os recursos hídricos, o ambiente sonoro e a componente biológica da Mata Nacional do Choupal.
Carlos Viana

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Tardes Dançantes de Domingo no CNM

O BAILE

A propósito das tardes dançantes de Domingo no CNM, deixo-vos aqui alguns apontamentos, que apenas têm a pretensão de despertar em alguns de vós o desejo de passar umas tardes divertidas, despreocupadas e com muita ginástica….para além de um são convívio entre pessoas, que se conhecem pela 1ª vez, ou que aproveitam o momento para pôr conversas em dia…

Os dois tipos de baile mais comuns têm características diferentes, e que segundo pesquisas efectuadas, embora simplistas se poderão caracterizar da seguinte forma:


BAILE POPULAR:

Os bailes populares remontam a vários séculos na história de qualquer país.

Falar de baile popular é falar de uma linguagem própria, gestual, tremendamente expressiva, onde um par se desafia em movimento!

É também uma forma de escapar à rigidez da vida rotineira, uma abertura ao mundo, uma necessidade de deixar de lado o estrito decoro mediante a expressão corporal do baile


DANÇA DE SALÃO

Na dança de salão o homem tem uma série de obrigações, como cuidar da mulher, planear o rumo, variar os passos, segurar com firmeza e orientar delicadamente o corpo de uma mulher. Homens levam três vezes mais tempo para aprender a dançar do que mulheres. Não que eles sejam menos inteligentes, mas porque têm muito mais funções a executar. Essa sobrecarga em cima do homem permite à mulher avaliar rapidamente a inteligência do seu par, a sua capacidade de planeamento, a sua reacção em situações de stress. A mulher só precisa acompanhá-lo. Ela pode dedicar seu tempo exclusivamente à tarefa de avaliação do homem.

Podemos dizer que cada dançarino tem seu estilo próprio. Na individualidade do estilo está contida a forma de se conduzir e de ser conduzida na pista de dança; cada pessoa tem em seus trejeitos e movimentos as principais características de seu estilo.

ORA BEM! Os bailes nas tardes de domingo no CNM são precisamente um misto destas duas maneiras de passar uma tarde DANÇANDO!

Rafael

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

DORA R.VIANA - Faz 39 Anos

DORA RODRIGUES VIANA

( Filha dos Cavalinhos Olga e Viana)

29 de JANEIRO
1970




39 Anos
O Blog do Cavalinho Selvagem,
deseja-lhe muitos parabéns, muitas felicidades e muitos anos de vida.

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UMA ROSA PARA UMA FLOR!


Para a DORA CRISTINA uma rosa do jardim da Daisy, pelas suas lindas 39 Primaveras.

Beijos,

Alfredo e Daisy

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Mas que coisa....

Portugal no seu melhor.
Estamos quase em época de eleições e mais não digo....!!!!!!!!

Diário da República nº 255 de 6 de Novembro 2008:
EXEMPLO 1
No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J. para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à volta de 3500 EUR (700 contos).
Na alínea 7:...

" Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na ... Apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."

EXEMPLO 2
No Aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda de 450EUR (90 contos) mensais. "...
Método de selecção:
Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos.
A prova consiste no seguinte:
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.
Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações, exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.
Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.
Os cemitérios fornecem documentação para estudo. Para rematar, se o candidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.
ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 EUROS MENSAIS!

Enquanto que para um vencimento de 3,500 só precisa de uma (boa) cunha.

Bernardo L.

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A carta de um Homem (sobre as Mulheres)

Não importa o quanto ela pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber o seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor idéia de qual seja um manequim. A nossa avaliação é visual.
Isso quer dizer, se tiver forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas.... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fracção de segundo.
As muito magrinhas que desfilam nas passerelles seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são quase todos gays, e odeiam as mulheres e com elas competem. As suas modas são muito rectas e sem formas, e parecem agredir o corpo maravilhoso das mulheres.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a sua doçura. A elegância e o bom trato são equivalentes a mil viagras. A maquillagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem!
Para andar de cara lavada, basta a nossa... sem graça. Os cabelos, quanto mais bem tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar as suas magníficas pernas.
Por que razão as cobrem sempre com calças compridas? Para que as confundam connosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras, e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão, e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá arrumado no sótão.
É essa a lei da natureza... que todo aquele que se junta com uma modelo magra, anoréxica, bulímica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez! Procurem agradar-nos e não só a vocês; porque nunca terão uma referência objectiva, do quanto são lindas e maravilhosas, dita por uma mulher.
Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é simplesmente linda!
As jovens são lindas... mas as de 30 para cima, são verdadeiras obras de arte. Por Karina Zzocco, Eva Longaria, Angelina Jolie ou Demi Moore, somos capazes de atravessar o Atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas, que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto, uma mulher de 45, que entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento, ou está se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio, alegres, e que sabem controlar a sua natural tendência às culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em Maio, não antes;
quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se sabota e não sofre);
quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade;
quando tem que comprar algo que goste, compra;
quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes retira a beleza. São feridas de guerra, testemunhos de que fizeram algo nas suas vidas, não tiveram anos 'em formol', nem em Spa... viveram!
O corpo da mulher é a prova de que algo existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, enchemo-las de estrias, de cesarianas e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no!Cuidem-se!Amem-se!
A beleza é tudo isto. Tudo junto!
Assinado: UM HOMEM- autor desconhecido
e pelo Bernardo L.

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Mas que Alegria


Lo Gaspar

EQUIVOCO

PRAZERES TERRENOS

Através de um olhar sensível e guloso ela foi a escolhida entre tantas.
Delicadamente, as mãos pegam-lhe, tocam-na...
A sua superfície fresca e húmida aumenta-lhe o desejo de a consumir.
Com medo de a magoar, deixa as mãos girarem em volta do seu corpo, levemente, com cuidado... Começa a despi-la lentamente... Detém-se perto do seu umbigo, de cada vez que as mãos por ali passam... À medida que a pele branca vai aparecendo, apetecível, provocante, cresce-lhe água na boca, a respiração acelera-se...
De repente, já descontroladamente, sem pudor, o instrumento que minutos antes, com muito carinho, junto com as suas mãos, também a tocava e despia, entra pelo corpo dela, abrindo-a, dividindo-o ao meio.
Sofregamente, aproxima a boca e encosta-a sobre o corpo desejado. Chupa-lhe o sumo saboroso, doce, ligeiramente ácido, como se essa fosse a última coisa que ele faria na vida.
Vai-a consumindo, desfrutando o seu gosto, aqui, acolá , em todo o lado... Tenta prolongar aqueles momentos, mas a ânsia crescente com que o faz, leva a que tudo acabe em breve. Ela amolece, esvaziada...O seu corpo que antes era túmido e firme está agora esvaído, sem rigidez...Reduzido a algumas encarquilhadas peles...

Retomado o fôlego pouco tempo depois , o olhar dele, que a escolhera entre as outras, , revela-se insaciável e procura uma próxima vítima. Quer reviver o prazer obtido há pouco!
Escolhe outra, igualmente bela, também ela insinuante, e começa a repetir tudo de novo, agora com a nova escolhida, usando a mesma faca, ainda molhada e pegajosa do sumo da anterior laranja que delicadamente tinha descascado...

20-01-2009

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