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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Valerá a pena ser Global?

Enquanto assistimos à transformação do mundo numa grande aldeia global, vemos cada vez mais o agrupamento de pessoas em tribos, grupos que valorizam essencialmente os valores locais. Falo de uma tendência que começámos a assistir há já algum tempo mas que agora assume uma dimensão cada vez mais importante. Enquanto há alguns anos a nossa identidade social (local) foi gradualmente substituída pelo "ser global", é a vez de agora assistirmos ao chamado back to basics - pessoas que valorizam cada vez mais a sua cidade, o seu bairro, o que é produzido na sua terra... não sei se já ouviram falar da iniciativa italiana Zero km em Itália (ajuda aos agricultores locais e btw uma grande ajuda ao ambiente)?? Ou o projecto agro do Intermarché??
Quando analisamos este panorama, as marcas nacionais podem ver aqui uma grande oportunidade de crescimento, para não falar que com a crise mundial podemos aproveitar o sentimento de insatisfação com a economia global e canalizá-lo para melhorar a nossa economia...

Continuo a valorizar o agrupamento das pessoas em tribos como o fizemos no inicio dos anos 60, com os Apaches......... e não esqueci o que o Bininho Reis e tambem o Rui Pato aqui propuseram na fase inicial do Blogue em relação aos nossos descendentes.
Alvaro Apache

6 Comentários:

Blogger Rui Pato disse...

Álvaro: gostei deste teu tão sábio comentário. Continuo a pensar tal e qual como pensava na altura e sobre o assunto em que tu aqui me referes. Só não sei como se deveria operacionalizar esse objectivo.

3:16 da tarde  
Blogger Manuela Curado disse...

Podem-me informar desse projecto do Rui e do Bininho.´Nessa altura ainda nem sabia da existência do Blog,e pelo texto parece-me algo de muito importante.
Também eu já me tinha apercebido há muito do aparecimento dessas congregações e muito feliz ficava.... Creio num outro futuro.

5:08 da tarde  
Blogger Rui Pato disse...

Nela: Não se trata de congregações, ou qualquer espírito de seita; o que em tempos se falou foi de criar uma rede solidária entre os Cavalinhos, extensiva aos seus descendentes, para tudo o que, no âmbito das nossas profissões e conhecimentos, podessemos utilizar a entreajuda em caso de necessidade.
Entre nós há empresários, juristas, professores, médicos, investigadores, etc, etc.
Foi, na altura , este o meu entendimento, o do Bininho e, creio, que é a isso que o Álvaro se refere.

5:36 da tarde  
Blogger Rui Felicio disse...

O espírito gregário, para além do prazer que dá pela união de sentimentos e/ou objectivos, faz parte do espírito humano desde ancestrais tempos.

A ideia em tempos manifestada pelo Rui Pato e pelo Bininho e agora retomada pelo Álvaro deverá ser aproveitada e levada à prática. Como fazê-lo é que temos todos que pensar...

Para além de que a reunião de interesses representados por pessoas das mais variadas formações pode ser útil quando menos se espera...

6:21 da tarde  
Blogger Manuela Curado disse...

Hoje estou infeliz nos meus comentários. Qual seita!...
Congregação no sentido de ligação, reunião, era isso a que me queria referir.
Aliás o conceito não é novo e já foram feitas experiências com êxito há alguns anos, a primeira das quais, perto de Aveiro. Talvez o Alfredo saiba de algo a esse respeito.
Conceito interessante e necessário num futuro próximo, julgo eu.

6:42 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Parece que é urgente dar forma às palavras que o Álvaro soube escrever.Cada dia que passa o assunto tem mais acuidade.
Tema a não perder.

Nela Dias

1:25 da manhã  

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