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segunda-feira, 30 de junho de 2008

SONETO ÀS FLORES DO BAIRRO


Guadalquivir, Danubio, Ebro, Tejo
Reno, Pó, Tamisa ,Elba e Sena
Sois sulcos fundos, sois minha pena
Por vós não tive flores e nem as vejo

Mas o calmo Mondego me murmura
Para eu olhar o bairro onde vivi
E admirar essas flores que nunca vi
Saboreando a sua formosura...

E eis que aos meus olhos enevoados
Surgem de novo a Ana, a Odete, a Nela
E tantas mais dos tempos já passados.

Nem o maior de todos, o rio Volga
Me esconde agora a Celeste, a Bela,
A Clara, a Ló, a Mila, a Lena, a Olga!

Rui Felício

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"REPTO " dos ASSALTOS aos galinheiros do Bairro.

Meus caros
Já lancei o "repto" dos ASSALTOS aos galinheiros do Bairro...e arredores - Anos 60 !!!
Contudo...ou por "vergonha"...ou por outra razão qualquer...ainda ninguém se chegou à frente, como soi dizer-se!!!!
E não eram só os Apaches!!!!??? a praticar tais "assaltos"!!!
Assim e para "avivar" memórias...uma história verídica, dos anos 30...em que o Cavalo Selvagem era (seria) um grande olival...e da linha do comboio (sinaleiro)...toda aquela zona era bem fornecida de capoeiras, portanto de bons galináceos.
Aqui vai ...em memória de um ilustre beirão!!!!
Nota: Já publicado no meu Blog...

"COIMBRA DE CAPA E BATINA"

Coimbra
Nada como recordar...tempos...anos 20/30...
Uma República que começou por ser uma casa familiar e depois se transformou numa REPÚBLICA... cuja casa ainda hoje existe... lá prós lados do ONIÃO...ou seja na Rua da Fonte do Bispo!


Mas...para que conste:
"Coimbra de Capa e Batina"

Era ao tempo, aluno de Medicina da mui nobre Universidade de Coimbra um rijíssimo beirão de nome Agostinho Antunes, natural e baptizado numa aldeia da Serra da Estrela (Alvôco das Várzeas).
Foi ao seu tempo um dos maiores blaguers de Coimbra, onde deixou bem vincada a sua passagem com tremendas e bem urdidas partidas, que durante anos viveram presentes na memória de todos os que a elas assistiam.
Retirado do bulício da Baixa, isolado entre oliveiras e pinheiros - paisagem rústica que a todos os momentos lhe lembrava a terrinha - o Agostinho Antunes instalou-se na Fonte do Bispo entre o Calhabé e Arregaça. No seu "202" de fóra de portas, contemplava as curvas caprichosas do Mondego, via lá em cima as paredes acinzentadas do Seminário, ouvia os sinos em Santa Clara e era vizinho do comboio de Lousã, que em certa altura passou a ser o clássico despertador do Agostinho Antunes, quando a guarda da linha fechava as cancelas para dar passagem ao comboio das 5 horas da tarde. Muitas outras coisas se viam e observavam das janelas da casa da Fonte do Bispo, mas o que maior valor lhe dava, era uma pequena fresta rasgada num dos lados, pela qual, no dizer do Agostinho Antunes, se verificava o fácil ou difícil acesso às capoeiras das redondezas.


Ponto estratégico de grande finalidade mastigativa, era de lá que, a olho nú, se lavrava a sentença de pena capital aos galos que cantavam às 7 horas da manhã, criminosa falta de consideração para com as reparadoras sonecas dos ínclitos doutores daquela área.
Muitas vezes pagaram as galinhas pelos galos, mas isso não fazia ao caso. Tudo eram penosas que lubrificadas com temperos e lume brando, forneciam os princípios alimentares, necessários, para uma ceia no Rôxo.
A vida desta casa começou por ser pacatamente familiar e norteada pelo espírito metódico organizador do José Antunes, irmão do Agostinho.
Comia-se a horas certas e uma visita feita às dependências da casa, dava a certeza que tudo estava completo e até os próprios móveis tinham feito a viagem de regresso, graças ao método do José Antunes, que ao prego os foi buscar no princípio do ano.
Mas durou pouco este ambiente familiar e ordeiro da Fonte do Bispo.
Como por encanto, ela transformou-se numa autêntica República de estudantes, e nada pôde obstar à sua requintada desorganização.
Agostinho Antunes acolitado pelo Zé Barateiro, também estudante de medicina e valente corno as armas, constituíam um famoso par de estudantes, que escreveram na história académica de Coimbra volumosas páginas de audácia e coragem, de folias e irreverências.
Vamos arrancar aos seus passados um pedaço dessa doida mocidade que todos têm na vida e que eles tiveram também, duma forma exuberantíssima.

Habitava ao tempo para as bandas do Calhabé, um respeitadíssimo coronel do exército, pessoa de larga consideração, vastos conhecimentos e grande influência.
De vez em quando recebia presentes de agradecimento, geralmente constituídos por riquíssimos galináceos.
Graças a estas provas de gratidão a capoeira do Coronel aumentava dia a dia extraordináriamente, tanto em qualidade como em quantidade.
Da Fonte do Bispo, Agostinho Antunes, assistia ao aumento constante de todo este recheio e no seu cérebro germinava uma ideia, uma grande ideia: - saquear a capoeira do coronel e, podendo ser, uns piruns que habitavam numa outra dependência da casa. Aprovado o plano em assembléia geral e encarregado o Zé Barateiro de proteger com o seu murro forte e desbravado a integridade física dos operadores, eis que uma noite escura e glacial, as numerosas galinhas do coronel, desapareceram e seguiram rumo desconhecido. Nada menos de 37 voláteis foram como que volatilizados e liquefeitos e estupendas canjas que a rapaziada saboreou e às quais não foram estranhos os temperos da mercearia Rôxo - local de todas as reuniões - e até as próprias panelas da sua cozinha.

No dia seguinte, logo pela manhã, sendo um hábito matinal da criada do coronel, constatou que tinham desaparecido os galináceos incluindo 3 galos que dominavam a capoeira com as suas penas amarelas e as cristas de sangue.
Aflita vai avisar o seu amo e senhor, tendo este com os seus próprios olhos verificado a veracidade da má notícia. De imediato resolve comunicar à polícia para esta descobrir o autor ou autores de tal proeza.
Chefia ao tempo um tal Florêncio Henriques que logo colocou em campo os seus mais hábeis agentes, para descobrirem quem se tinha regalado com os galináceos do coronel.
Foi preso o estudante Agostinho Antunes, por que as suas proezas nesta matéria eram bem conhecidas e havia que desconfiar.
Uma vez na esquadra, começou o interrogatório feito por um polícia que, todo boas maneiras, lhe diz:
- V.Exa sabe porque foi preso?
- Não sei.
- Ora, ora não sabe! è por causa daquela brincadeira das galinhas do coronel. O senhor coronel só quer que lhe paguem as galinhas e promete nada de procedimentos criminais. Afinal nada mais justo! Os senhores roubaram nada mais nada menos do que 37 galináceos...
- O que o senhor policia está para aí a dizer é grego. Não percebo nada.
- Bem, talvez lhe mostrando umas coisas que aqui tenho na pasta, recorde melhor do que estamos a falar.
E mostrando umas penas de galinha e de galo:
- Então não se recorda disto? Vá lá, confesse!?
- Cada vez estou mais a zero.
- Ora diga-me, onde passou a noite de 27 par 28 de Novembro?
- Eu sei lá!
- Sabe , sabe, é que foi nessa noite que o senhor estudante e os seus companheiros assaltaram a capoeira do senhor coronel.
É melhor confessar, para si e para os seus colegas, pois senão confessa hoje, confessa daqui a 2 ou 3 dias, pois não sai daqui sem confessar!
- Oh senhor cívico, não me mace se faz favor!
Bem, como se chama?
- Agostinho Sebastião Marques Antunes. O guarda escreveu Sebastião com um s, o que levou Agostinho Antunes a dizer-lhe:
- Se não emenda isso que está mal escrito, não digo mais nada!
- Então o senhor estudante não diz nada? Então vai recolher aos calabouços.
- Bem, nesse caso, sempre me resolvo a dizer mais alguma coisa…
- Está a ver? Assim melhor para si, dizia o cívico acompanhado de outros que esfregavam as mãos de contentes.
- O Agostinho Antunes imperturbável e com um ar de investigador, logo ali, invertendo os papéis, dirige-se ao polícia que o tinha interrogado e e pergunta-lhe:
- Faz-me o favor de me dizer onde passou a noite de 27 para 28 de Novembro?
- Não sei!
- É que eu desconfio que quem roubou os galináceos foi você e estes tipos que estão aqui ao seu lado.
Custou-lhe a brincadeira 8 dias de incomunicabilidade, ao fim dos quais foi posto em liberdade por falta de provas.
Passados dias o Coronel recebia a seguinte carta:

Senhor Coronel:
Vossa Excelência está a tratar-se mal e isso prejudica-nos grandemente. A sua capoeira, agora, de capoeira só tem o nome. Precisamos todos nós e V.Exa de galinha.
Do mirante da Fonte do Bispo, eles tinham verificado que o coronel, segundo o ditado: o seguro morreu de velho - tinha transferido a capoeira para outro sítio inacessível.
Metade dos galináceos foram comidos numa noite na Republica, numa tremenda ceia, presidida pelo Agostinho Antunes, Elísio da Fonseca, Zé Barateiro, Luiz Portugal e outros.
Durante dias foi o assunto da Academia, o roubo das galinhas do coronel e a resposta que Agostinho Antunes tinha dado ao polícia.
A casa da Fonte do Bispo, estava definitivamente transformada em Republica e, do seu mirante, outras capoeiras foram julgadas e condenadas à evacuação.
In "Coimbra de Capa e Batina"
UM GRANDE ABRAÇO
De JOSE LEITÃO

O Quito apareceu vindo de Castelo Branco

Caros Amigos
Foi com muito agrado que tomei conhecimento da excelente iniciativa de se promover um encontro de gerações do nosso Bairro.
Aos seus promotores envio as minhas saudações, não tendo necessidade de lhes desejar boa sorte, já que, pela amostra, cerca de 300 inscrições, é sinónimo de êxito mais que garantido, com a presença de alguns que ainda ali residem e daqueles que um dia rumaram a outras paragens, na certeza de que no próximo dia 18 de Outubro lá estaremos, a celebrar a amizade e a abrir o baú das nossas memórias, neste Bairro Marechal Carmona que muitos, mesmo oriundos de outras terras, pelas experiencias ali vividas do tempo de estudante, o adoptaram um pouco como seu, pelo que o Bairro fez, e sempre fará, parte do património afectivo de todos e de cada um de nós.
Saudações a todos

De Eurico Pereira (Quito) – Rua D

DESPORTO E TRABALHO

Histórias do Bairro
Desporto e Trabalho
30-06-2008
- O Senhor por exemplo, como jogador de futebol da Académica, não está a praticar desporto, na verdadeira acepção da palavra.
- Não? Então jogar futebol não é desporto, Sr. Doutor?
- Futebol pode ser desporto, mas no seu caso não é! Como sucede aliás praticamente com todos os restantes jogadores da Académica.
Assisti a este diálogo numa aula de Economia Política II, entre o regente da cadeira, conhecido por Zéquinha e o jogador da Académica de alcunha Kéu-Kéu.
Lamentavelmente, não me recordo dos seus verdadeiros nomes.
Mas tenho presentes com nitidez as imagens das fisionomias de ambos.
Zequinha, o Professor, era pequenino, muito magrinho e pouco mais velho que os alunos. Não devia pesar mais do que 55 quilos.
O Kéu-Kéu, vivia num quarto alugado na Rua do Brasil e algumas vezes passou pelo bairro. Era um caboverdiano matulão, jogador pouco utilizado da equipa da Académica, que frequentava Direito tal como eu.
Recebeu essa alcunha porque quando queria dizer “Porque eu...” , o seu sotaque africano cerrado levava-o a pronunciar “ Porqéu..., porquéu...”.
Debatia-se na aula, a diferença entre Trabalho e Desporto, e o Professor explicava que uma actividade desportiva passa a ser caracterizada como trabalho a partir do momento em que a sua prática é remunerada por um pagamento, seja ele em dinheiro, em espécie ou de ambas as formas.
Como se sabe, era o que se passava na Académica que garantia e suportava os custos dos estudos e alojamento aos seus jogadores de futebol . Para além de remuneração adicional em dinheiro.
O Zéquinha, para reforçar o que dizia, exemplificou:
- Eu, por exemplo, sou pescador desportivo. Passo horas esquecidas à espera de capturar um peixe, no rio ou no mar.
- Mas, como sou desportista, é-me indiferente pescar um peixinho pequeno ou um grande!
Comentário pronto do Kéu-Kéu:
- Bom, Sr. Doutor, no seu caso, se algum dia pescasse um peixe muito grande, não estaria aqui para nos contar!
- Ora essa, porquê?, inquiriu surpreendido o Professor
O Kéu-Kéu, explicou:
- Porque no dia em que um peixe grande morda o anzol da sua cana, o Sr. Doutor, com esse físico, será certamente arrastado pela força do peixe para as profundezas das águas.
O Zéquinha era uma pessoa com senso de humor e riu-se. Se fosse um daqueles catedráticos muito emproados que por lá havia, o Kéu-Kéu tinha passado mal...
De Rui Felício

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LOCAIS DO BAIRRO


Um local que não foi mencionado e, que estou certo que todos vós lá passaram. O Café Pizza da Fátima (foto em anexo), na Av. da Lousã junto à passagem de nivél. No link do BNM Futsal seria bom alterá-lo para CNM - Futsal já que é assim que é denominado.
Abraços,
Carlos Frederico Rascão de Oliveira

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O NOSSO CLUBE E O 25 DE ABRIL



Também o nosso Clube festejou a revolução dos cravos. Para além de, nos seus passeios, se ter constituído uma feira livre que mais tarde daria origem à feira que agora funciona aos sábados junto à rotunda do Continente, o Clube exibia abaixo dos beirais do telhado a inscrição “PARA UMA MAIORIA DE ESQUERDA”!
Rui Pato

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EFEMERIDES DOS CAVALINHOS - KIM REIS

30 de Junho
1943-2008


65 Anos
O Blog do Cavalinho Selvagem,
deseja-lhe muitos parabéns,
muitas felicidades
e muitos anos de vida.

E AGORA o casal Rafael-Celeste

Ate parece que o tempo não passou por eles.....

O Rafael e a Celeste Maria

No Mercado do Calhabé, noite de 28 para 29...S.PEDRO
Rafael e Celeste Maria, como começou....e hoje!
Foi dançando nas fogueiras, que nervoso arranjei coragem!! e "atirei" NAMORAMOS?
- SIM disse ela!
Passados 5 anos aqui estamos na Igreja de S. José perante o Padre Aníbal, a reconfirmar o SIM pronunciado 5 anos antes!

Assim se dançava o rock no Greco



Video enviado por Nini Adão

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O Poder do Marketing:

Poder do marketing.. o máximo
Duas criancinhas de oito anos conversam no quarto:

O menino pergunta para a menina:
- O que vais pedir no DIA DA CRIANÇA?
- Eu vou pedir uma Barbie, e tu?
- Eu vou pedir um TAMPAX! -responde o menino
- TAMPAX?! O que é isso ?!
- Nem imagino... mas na televisão dizem que com TAMPAX a gente pode ir à praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao clube, correr, fazer um montão de coisas fixes, e o melhor... SEM QUE NINGUÉM PERCEBA.*

Enviado Ze Leitão

QUE 1 É IGUAL A 2

DEMONSTRAÇÃO DE QUE 1 É IGUAL A 2

POSTULADO: a = b TESE: 1 = 2
a - b = 0
a² - ab = 0
a² - ab = a² - b²

Resolvendo a diferença de quadrados:
a ( a - b ) = ( a - b ) ( a + b )
Dividindo por ( a - b ):
a ( a – b ) = ( a – b ) ( a + b )
( a - b ) ( a - b )
Simplificando:
a = a + b
a = a + a
a= 2a
Dividindo por "a":
1 = 2
Este blog conta honrosamente com a participação de ilustres engenheiros e matemáticos.
Identificarão rápidamente o erro existente na demonstração.
Foi-me feita pelo Silva quando ainda estudante e hóspede no 1º andar do Café Caravela, e também protagonista da célebre história da montra do talho e do Pombalinho.
Mais tarde chegou a catedrático da Universidade de Coimbra exactamente na área das matemáticas.
Portanto, como pode um ignorante como eu, questionar esta demonstração?
O facto é que, com ou sem erro, há vários indícios da sua veracidade:

Um par de luvas não é igual a duas luvas?
Um casal não são duas pessoas?
Um ajuntamento não é igual a pelo menos duas pessoas? ( PIDE dixit )
Uma nota de cem não é igual a duas de cinquenta?
Quod erat demonstrandum
De Rui Felício

Homenagem aos miúdos e miúdas do meu Bairro

É com um enorme prazer que quase todos os dias visito este blogue. Tornou-se um vício, como já afirmou o Rui Pato.
Por ele têm passado textos extraordinários quer pela ternura que deixam transparecer quer pelo grande sentido de humor revelado pelos seus autores. Até os comentários, por vezes algo ousados, espelham a animação de quem participa.
Tal como o Jójó também eu tive uma infância feliz. E uma adolescência também. Uma infância e uma adolescência passadas no Bairro, recheadas de episódios muitas vezes divertidos outras vezes dolorosos. A esta distância mantiveram-se vivos na memória os primeiros e diluiram-se os segundos (a adolescência é tramada e o Café do Silva também!)
Mas o que interessa é que isto só seria possível com o contributo de todos aqueles que pintaram de cores vivas esta época da minha vida. Para eles vai esta homenagem. Para aqueles que vou vendo com alguma frequência e com os quais mantenho uma sólida amizade; para aqueles com quem convivi durante anos mas cujo rasto perdi ( mas já reencontrei); para aqueles de quem me lembro com nitidez, embora nunca tenhamos trocado qualquer palavra (não são os figurantes também parte importante de um filme?).
E já agora deixo aqui um agradecimento muito especial ao Apache que se lembrou de criar o blogue (e que me tem ensinado como funciona) e acima de tudo a quem teve a brilhante ideia de fazer este Encontro de Gerações.
Pelo sim pelo não vou seguir a sugestão do Mário P.A. e levar óculos escuros em Outubro (oxalá faça sol para disfarçar...)
Um abraço a todos Titá

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O Leitão la deu referências do Luis Coimbra

Já em tempos se tinha aqui falado do Luis Coimbra, que morou na Rua de Moçambique na zona da Quinta da Cheira. Era mais frequentador do Marbran e jogador de poole no Aquario.
Julgo que seguiu o serviço militar pois o Ze Leitão dizia:
O Luis Coimbra (que viveu ao fundo da R. de Moçambique) esteva comigo em Macomia - Cabo Delgado e comandou o Esquadrão de Cavalaria 1. Em Julho de 1970...aconteceu.
De Vila Cabral, o Esquadrão de Cavalaria 1 é deslocado para Mueda, onde recebe como missão patrulhar o itinerário:
"Mueda - Miteda - Nangololo!
Foi neste itinerário que 7 (sete) bravos soldados de Cavalaria encontraram a morte.
No entanto, encontrei-o em 1987 no Funchal a comandar um aquartelamento.
Nunca mais soubemos nada dele.

O ANTES E O AGORA - TONITO DIAS



Nos tempos da Escola Primaria e actualmente

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domingo, 29 de junho de 2008

Fogueiras do S. João

Embora já tenha passado o S. João, hoje ainda há fogueiras de S. João em Coimbra, nomeadamente, no Largo Marquês de Pombal entre as Fisicas e as Quimicas, tal como no Largo do Romal, em plena baixa coimbrã e no Bairro de Celas que, neste último caso, será conveniente referir que quem manteve a tradição das fogueiras de S. João foi a população desalojada aquando da demolição da velha alta coimbrã, que foi viver para Celas.
As fogueiras no Largo Marquês de Pombal, são dinamizadas pelo Grupo Folclórico de Coimbra, onde estão tocadores e cantadores, além do mandador que vai dizendo como se dança. A música, essa segue pela noite fora com a famosa quadra:
Fogueiras de S. João
O que elas vieram dar
Roubaram-me o meu amor
Na maior força de amar

Um Convite à Geração J

O João Jose lança aqui um repto às Gerações J que serão aquelas que se seguiram aos anos 70 e diz assim:
.....por outro lado fico feliz porque as contribuições do Jorge Faustino, da Maria João Gomes, da Ana Isabel, da Babá, do Paulo Campos e do Carlos Oliveira confirmam que JÁ TEMOS UMA "JOTA". Deixo a sugestão para que criem um suplemento do Blog ou mesmo um novo, mas associado, que se poderia chamar O PÓNEI SELVAGEM ou O POTRO SELVAGEM.
Encostem-se a nós que nós gostamos!!!

Do João Ferreira ( João Jose)

OBRIGADO, APACHE!!!


Queria e quero deixar aqui o meu público testemunho de agradecimento ao Velho Apache pelo fim de semana de pesado e intenso labor na actualização do blogue, enquanto eu estive de papo pró ar na Praia de Mira.
Obrigado, companheiro!
Gim

RUMO À LIBERDADE! + 1 DOC. HISTÓRICO

Em Abril de 1973, lá fui parar a Mafra para o serviço militar. Uma incorporação, diziam, destinada a formar Capitães à pressa para o Ultramar! Como era Assistente no Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra, tinha metido um requerimento a pedir adiamento até aos 30 anos, com o fim de fazer o Doutoramento.
Era um procedimento normal na Universidade. O que é certo é que cheguei a Mafra sem saber nada sobre o resultado do meu pedido. Ao segundo dia, quando já estava, na parada, a aprender aqueles movimentos estúpidos, vem um soldado entregar ao Alferes um papel.
Ele olha e chama pelo meu nome. Puxei todo aquele estilo militar, pondo-me em sentido para o ouvir dizer-me “pode ir-se embora”. O requerimento tinha vindo deferido! A felicidade invadiu-me! Tinha passado o pior dia e meio da minha vida. Aquilo não era para mim!
Curiosamente, tinha-me sido dado um contacto de um Capitão, que me fez claramente prever o 25 de Abril. Bom, toca a ir para o carro para parar só em casa. A partir deste dia, a minha casa passou a ser o meu paraíso, a minha Mulher uma Deusa e o meu filho um Anjo! Sim, pensava eu, para quê ser exigente em casa, às vezes chato com pequenas coisas, depois de ter estado num sítio tão horroroso!
Continuando, julgava eu que me tinha safado, mas enganei-me. Voltei a ser chamado para a incorporação de 16 de Julho do mesmo ano. Simplesmente decidi que não estava para isso. Tinha o sonho de me doutorar, conhecer outros mundos, pensar como queria, ser livre, enfim, ser dono de mim próprio! Planeei tudo muito bem para ir para Inglaterra. A questão era como sair. Sugeriram-me fugas através de Espanha. Optei por usar a inteligência. Como? Sair legalmente do País! Não posso dizer como e não me perguntem a razão! História diabólica!
O que é certo é que tendo que me apresentar em Mafra em 16 de Julho consegui, legalmente, uma Licença de Ausência Eventual para me ausentar do País por 11 dias, a partir de 30 de Junho! Lá fui eu, nas calmas, de avião, rumo a Londres, para só poder voltar depois do 25 de Abril.
Moral da história: para resolvermos um problema, ainda não há nada mais eficaz do que usarmos a nossa inteligência!

Prof. Dr. Albino Reis, mas, para nós, é o Bino, o Bino Zé e/ou o Bininho

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1º "Bólide"....só!!!! CITROEN 2CV



Aqui estão 2 fotos do diabólico Citroen 2CV!!!

Pormenor importante: Dava 70 kms/h a descer a Rua dos Combatentes...mas só com o vento a favor!

1ª Foto - Na Quinta da Nora, em frente ao ISEC - 1974
2ª Foto - No Parque de Campismo de Lagos -Algarve - 1975

José Leitão

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sábado, 28 de junho de 2008

LE PREMIER BONHEUR DU JOUR


No Bairro Marechal Carmona tinhamos a LOLO, nas pop songs havia a LULU, a minha vizinha era a LALA mas, os Protões tinham uma fã muito especial, a quem o Nando dedicou "Le Premier Bonheur du Jour"!!!! Chama-se Lili e vive agora em Faro! Era uma miúda muito protegida, mas muito adorada!!!! WHO ARE YOU? She lived at Cape Green Place!

BobbyZé

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O PRIMEIRO CARRO, A ÚLTIMA MULHER


Como já aqui se falou do carro do Prof. Reis (Pai da Talinha), envio esta foto que guardo religiosamente.
O MEU PRIMEIRO CARRO E A MINHA ÚLTIMA MULHER!
O carro teve o seu desempenho...
Mas já não o tenho!
A mulher, com muito engenho
E desempenho
Ainda mantenho!

Alfredo Moreirinhas

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E DESTAS TENS, TONITO?


Goza um Bom Carnaval, companheiro!
Gim

(ah!ah! como sou hoje o único ADM uso, abuso e gozo deste privilégio! - estarei sóbrio?, indagaria outrém)

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EU TENHO, TONITO!


E como a minha é mais velha... Toma! Embrulha! E vai buscar!!!! Eheheh!
Feliz Páscoa!
Gim

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QUEM TEM DESTAS COISAS EM CASA?


Bom Ano!
Tonito

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UMA MENSAGEM DE GENT E DE GENTE!

Olá
Bom dia

Estou a escrever de Gent, Bélgica. Vim cá parar hà um ano e meio. Chamo-me Maria João Gomes e vivi durante 28 anos na Rua Gonçalves Zarco,12. Tenho 29 anos.
Não conheci o bairro de antigamente mas a minha mãe viu o vosso blogue ontem e lembrou-se de algumas coisas.
Tenho boas recordações do Bairro... onde cresci. Tinha um grupo de amigos de infância ( as crianças já não sabem o que é!) que só tinha uma rapariga, a Lara, morou 27 anos na Rua Gonçalves Zarco,4. Não posso deixar de mencionar o Pedro (da praça dos Açores), o Vasco (da Gil Eanes), o Rodrigo (da Afonso de Albuquerque), o Nando e o Luís (não me lembro da rua), o Luís ( das Caixas de Previdência) e primos destes que se juntavam nas férias. Se me esqueci de alguém desculpem... Concluindo fui uma criança feliz.
A Lara como eu já nos casámos, ela foi para Direito e eu segui Química. Ela continua no Bairro e eu rumei à Bélgica onde vivo com o meu marido (Engenheiro de Materiais).
É a única com quem ainda mantenho contacto. A Lara tem uma menina. Sei que o Pedro se casou e tem um menino, o Rodrigo casou-se e tem uma menina, do Nando, do Luís e do Vasco nada sei...
No Bairro vivi muito bons momentos mas também o pior momento da minha vida. Caí de um baloiço quando tinha 16 anos e estive internada porque fiz um achatamento de vértebra. Mas está tudo bem agora!
Mas o nosso lugar de encontro sempre foi a praça dos Açores. Era a confluência de todas as ruas. Nunca a destruam por favor! É como estarem a destruir uma recordação comum a um grupo de crianças, que se tornaram adultos a brincar naqueles baloiços! E sempre que formos visitar os nossos pais vamos com os nossos filhos brincar naqueles baloiços e lembrar-nos que também nós fomos felizes lá.
O que é curioso, é que mesmo em Gent, quando andei à procura de casa tentei ver um bairro como o nosso, sossegadinho, e também tem uma praça de baloiços. Quando a minha mãe me visitou adorou o espaço, sossegadinho e no meio da cidade, como o Bairro Norton de Matos.
Queria terminar dando os parabéns à minha irmã e ao namorado que acabaram ontem o curso. Felicidades aos futuros enfermeiros!
Queria deixar um grande abraço aos meus amigos de infância, um beijo à Lara.
Beijos grandes para a minha família
Fiquem todos bem é o meu desejo.
PS - já me esquecia de mencionar aqueles jogos de escondidas fantásticos diurnos e nocturnos. Sim nocturnos porque nós conheciamos o Bairro como ninguém.
Mas isto só nas férias e até às 11 da noite
Maria João Gomes

(P*! O Jó-Jó diz que começa o FDS a rir, pois eu comecei-o a chorar, depois de ter editado esta ternurenta mensagem de Gent. Viva a Praça P! Viva a Praça dos Açores! Viva o Bairro! - nota do Editor enxugando as lágrimas!).

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A EXCITAÇÃO DA PRIMEIRA VEZ!


Esta foto foi tirada em Outubro de 1955, num desses primeiros dias.
Além da nossa angústia, da ida para o desconhecido, era também o facto de irmos conhecer os novos professores, os novos companheiros de turma e, inevitavelmente termos que passar pela humilhação dos “caldaços” no pescoço que esta foto também ilustra.
O interesse desta pequena recordação, para além do dito “veterano” a distribuir “caldos” é a figurinha do pequeno doutorzinho todo trajado e deste menino à esquerda, de origem sueca - o Albertino de Barros – cuja altura o defendia dessa praxe interna que tanto castigava as nucas dos mais pequenotes.
Tem , no entanto, um defeito esta foto : não consta nela o Álvaro Apache. Mas estão lá outros...
Divirtam-se aqueles que , de boa memória, irão reconhecer um ou outro companheiro...
Rui Pato

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ELES E ELAS (I)

[dedicado à Titá, com o olhar cravado no chão ... juro!]

" (...) As mulheres são apaixonadas e os homens solitários. Roubam-se mutuamente a solidão e o amor. (...)"

René Charr in Aromas Caçadores

HOMENAGEM AO MEU BENFEITOR (II)

[quem quiser apanhar o contexto por favor dirija-se ao post anterior sobre o tema aproximadamente 3 metros abaixo deste verdadeiro rolo de papel higiénico que é o nosso blogue - papel higiénico sim senhor pois não conheço melhor produto para nos limpar da m**** dos problemas desta vida]
... alguns anos depois.


Na foto anexa temos o Tó Ferrão a explicar a uma massa incrédula de ouvintes o que lhe tinha acontecido ao seguir os conselhos da Candita. As palavras eram acompanhadas com a prova: a Talinha sentada com um sorriso de Gioconda tem no seu regaço ... o Simão!





O Tó Ferrão explica...


Os incrédulos são (da esquerda para a direita):

Xico, Anabela, Ruca, um bocado de cabeça do Quim, um pouco de nariz e cabelo do Alfredo, cabelos da Ana, Lino Zé de corpo inteiro, Maricota quase tapada pela mana Zeca, puto desconhecido, Fernando, filha do Fernando e Mena.

Jó-Jó

sexta-feira, 27 de junho de 2008

PARA O FELÍCIO E O GIM


Eu é que sou boa como o milho!
Égua-Mor

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AINDA FERREIRA DA COSTA

Apareceram, tardios ( 27-06-2008 às 04.30 da madrugada ), dois comentários, que abaixo transcrevo, ao texto publicado no blog em 24-06-2008, sob o titulo “FERREIRA DA COSTA”.

"Crónica de Angola,
Fala Ferreira da Costa!"
...
A Rádio, se hoje tem fama, deve-o aos Grandes Homens...
que a fizeram!!!
Uma saudade este nome.
Estive, em 1962, no escritório, em Luanda, onde ele escrevia -para cá-as crónicas.
Depois regressou.
Para que conste: "por cima da "Versailles".
Um abraço a todos (os saudosistas).
EU

Caro João Ferreira,
"perdidos"... estamos agora!!! SOU!!!

Estes comentários, foram subscritos por “Camilo”, sendo o segundo deles uma réplica àquilo que o João José tinha dito a propósito deste texto.
Pensei se devia dizer alguma coisa a respeito destes inesperados comentários, ou se, pelo contrário, devia remetê-los para o lugar adequado, ignorando-os.
Decidi comentá-los, não pela importância que merecem, mas para que os nossos filhos que aqui nos leiam possam melhor perceber a época em que os seus pais viveram.
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Quando escrevi o texto “Ferreira da Costa” fi-lo , à semelhança de outros, na perspectiva lúdica de recordar figuras curiosas que povoaram a nossa vivência e imaginário da adolescência.
Esse Ferreira da Costa de que falei era um antigo professor do Liceu D. João III de todos nós conhecido. A analogia com o cronista da Emissora Nacional ficava-se pela coincidência dos nomes. Nada mais...
Não tive qualquer intenção de avaliar os méritos ou deméritos do cronista porque esse não era o objectivo do escrito.
Mas agora, face aos aludidos comentários, quero manifestar a minha opinião:
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– A Rádio é um dos veículos do jornalismo.
– O jornalismo investiga, fundamenta e procura transmitir a verdade, servindo-se desse e de outros instrumentos como a televisão, os jornais ou até, nos tempos que correm, a internet, para a sua divulgação.
- A sua força social já lhe valeu, por muitos, a designação de quarto poder.
– Os poderes constituídos sempre cederam à tentação de condicionamento dos verdadeiros jornalistas.
- È nessa adversidade, que entre eles despontaram Grandes Homens, esses sim dignos desse nome, que procuraram à custa dos seus interesses pessoais, fazer prevalecer a liberdade de expressão e a verdade, muitas vezes em conflito com as tais tentativas de condicionamento.
– Quem não se recorda da habilidade e domínio da língua, que no anterior regime eram exigidas aos jornalistas para fazerem passar as notícias através do crivo do lápis azul, escrevendo nas entrelinhas aquilo que os censores lhes proibiam?
Quem não conhece casos de homens dos jornais que, naquela época, viram as suas vidas e as das suas famílias prejudicadas ou mesmo destroçadas apenas porque escreviam aquilo que o regime não queria?
– Os meios de comunicação têm ainda uma função importante que é a de disponibilizarem espaços de opinião.
– Em regimes de pluralidade e liberdade de expressão, as opiniões difundidas quer por jornalistas quer por quem o não é, responsabilizam quem as emite e estão saudavelmente sujeitas ao contraditório por quem com elas não concorde.
E aqui reside a grande diferença entre o actual jornalismo, ainda assim imperfeito, é certo, e as crónicas do tal Ferreira da Costa.
– Posso admitir que ele possa ter sido formal e tecnicamente um jornalista.
– Mas as crónicas de Angola que diariamente sobre a guerra eram emitidas, não as possam catalogar de jornalismo. Eram e isso parece inquestionável, propaganda pura e simples! Haverá quem duvide?
– Também as não podemos catalogar de “opinião” do cronista Ferreira da Costa por que essa, para o ser, teria de livremente ficar sujeita à concordância, à análise ou ao contraditório público.
Bem sabemos todos, e esse “Camilo” também, que o Estado não permitia veleidades dessas.
Tais crónicas, se fossem compiladas em vinil mereciam ser gravadas pela editora discográfica “A Voz do Dono”.
London here
Rui Felício speaking

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Á PORTA DA TABACARIA CELESTE


Para a rapaziada mais do antigamente!
Esta fotografia veio hoje até mim por intermédio da Graça Messias e que estava na posse do Zé Messias, que vivem, respectivamente em Arroja Odivelas e na Amadora e que acho muito interessante!
Tirada à porta da TABACARIA CELESTE, recohecendo-de da esquerda para a direita: José MESSIAS- O enfermeiro e antigo jogador do União de Coimbra ZÉ VELHA - o meu sôgro António FERREIRA - O Rui Umbelino- O Rui Bento -e a minha "Santa" D: ROSA.
O "fedelho" a quem o Rui Bento coça a cabeça é o filho do ZÉ VELHA ou seja o Francisco José Correia Folgado!
O Zé Velha , filho, é mais um caso de situações muito dificeis, como o Abel e Rui Piçarra!
Ao Zézito, morreu há muitos anos o pai, andava ele no 2º ano de Farmácia.
Ficou com a mãe, mas a morte do pai criou nos dois, mãe e filho uma situação muito delicada, que ainda se complicou mais quando há talvez oito anos também lhe morre a mãe!
Para abreviar a história, muito longa e complicada, acabei por ser eu e a Celeste Maria a tomar conta dele, estando agora a viver numa clinica em Coimbra, onde práticamente só vai para comer e dormir, pois durante o dia está quase sempre aqui no Bairro, onde gosta muito de estar e conversar com alguns amigos!
Foto de ZÉ MESSIAS
Texto RAFAEL

quinta-feira, 26 de junho de 2008

'TÁ TUDO BÊBADO! A FOTO É DE 86!!!

O Barco - Fevereiro de 1986
Encalhou um barco na Figueira da Foz - pretexto para uma almoçarada..
E lá fomos ver o naufrágio. O Barco estava na praia, em Buarcos.
Mas primeiro almoçámos. Depois de almoço fomos ver a tragédia.
Colaborámos com as autoridades no apoio às populações nomeadamente:
- esclarecimento detalhado sobre as causas e consequências do acidente;
- custos inerentes ao mesmo;
- inconvenientes e vantagens para a actividade turística e gastronómica da região;
- penso que ainda ministrámos pequenas acções de formação em primeiros socorros com simulação ao vivo de situações semelhantes;
Só não vendemos o barco porque ainda não havia multibanco sem fios.
Jorge Carvalho- To Ferrão - Mario Reis
Nota: O barco está em 2º plano na fotografia.

Falecimento da Dª Mercedes

Tive hoje conhecimento através da Nela Sarmento, que ontem faleceu a D. Mercedes, esposa do Sr.Sarmento.
Sendo amiga e conhecida de várias pessoas que participam neste blog, aqui fica a nossa homenagem, enviando mensagem de sentidos pêsames de todos os amigos e conhecidos.

De Maria Helena Marques

Os nossos vizinhos do PIOLHO DA SOLUM deram-nos as boas vindas

O Cavalo Selvagem é um blog muito interessante sobre o Bairro Norton de Matos para uns, ou Marechal Carmona para outros.
http://cavalinhoselvagem.blogspot.com
Postado por Manuel da Gaita
3 comentários:
- Anónimo disse... Fui lá espreitar agora e achei-o muito bom!
- Anónimo disse... ai se a edite star lá vai...
- SOLUMiar disse... O blog é de facto muito interessante, e já lá encontrei a minha tia em duas fotos antigas. É que eu antes de morar na Solum morava no Bairro.

Petição pelo Alfredo

Olá a todos!
Sou a Ana Isabel, filha da Belinha Costa, e venho por este meio juntar-me à (tão nobre!) causa do Alfredo. Assim sendo, fiz umas quadras que gostava que publicassem no Cavalinho Selvagem, se fosse possível.
Para acompanhar o texto, mando em anexo uma imagem que resultou de algum trabalho, dedicação... e photoshop!
Obrigada pela atenção... e parabéns pelo blog!
Ana Isabel
Causa Nostra
Para pôr a malta nervosa
E com um pouco de medo
Eis a dupla mafiosa
Que vai salvar o Alfredo.

Nomes: Ana e Babá
Mães: Belinha e Candita
Pai adoptivo: Alfredo
(assim a Daisy o permita!)

Olha, Alfredo, se não der
Para dobrar a "vilanagem"
Nós arranjamos-te a corda
E fazemos a filmagem!

Ana Isabel

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Olha o GIM

Agora vamos ao Arraial


Fiquem bem e ate 2ª feira. Preparem os trabalhos de casa.

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O VELHO APACHE tambem vai de FDS ate à Capital Universal da Truta

Não estranhem tambem o andamento do Blog durante este fim de semana que se avizinha.
O Velho Apache vai-se ausentar do seu posto de trabalho no Blog e vai até à capital Universal da Truta.
Esta Capital auto promoveu-se tambem, a exemplo da Capital Universal da Chanfana. Pequena aldeia na Freguesia de Lavegadas do concelho de Poiares, onde passa o Rio Alva e dá pelo nome de Moura Morta.
A Moura Morta ate tem o seu Blog ( http://mouramorta.blogspot.com)
Ficou celebre pelo foral recebido de D. Afonso Henriques em 1153 e pelas explorações auriferas no seu rio. A feitura da Barragem das Fronhas, 4 Kms a montante ( nos anos 80) , teve a finalidade de regularizar o caudal de cheias do Mondego e transvase por gravidade para a da Aguieira a . A retenção de aguas devidas ao degelo, mantem as aguas do rio Alva a juzante na ordem dos 12-14º C em pleno verão ( mais fria que a agua do mar).
Com estas temperaturas optimas para o habitat da Truta Fario, desenvolveu-se um verdadeiro " couto" pesqueiro, sem que ninguem tivesse feito alguma coisa para o preservar.
É já celebre esta aldeia e reconhecida internacionalmente. Nos ultimos anos têm decorrido lá etapas dos Campeonatos Europeus e Mundiais de pesca desportiva.Os pescadores desportivos de Coimbra e especialmente os do Bairro conhecem bem o local e os petiscos que por lá se fazem.
O Velho Apache vai assim amanhã passar pelo Bairro para comprar uns pasteis e pão no Vasco da Gama. Não irá dar autografos, mas dar um abraço a quem por lá encontrar.
Da ultima vez foi ao Eloi e à Clarinha....de resto já não reconhecia ninguem que por lá estava.
Então Bom Fim de Semana.
Velho Apache

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O Felicio vai de passeio

O Felicio vai de passeio, por isso não estranhem a sua ausência.
Poderiam pensar que tivesse amuado. Apesar de alguem lhe ter ja chamado um Apache Falhado, o Felicio não amua.
Vai estar muito atento às movimentações e mostrar aos netos quem foi o avô....eheheheh

Meus Caros
Amanhã vou ver a minha filha e os meus netos ( o Gim já está com ciumes de não ter nenhum ).
Acompanharei à distancia o andamento do blog, se tiver tempo.
Vou estar com uma agenda muito sobrecarregada.
A Elizabeth the Second está farta de me chatear para ir jantar com ela no Windsor Castle.. Uma chata! Mas desta vez vez não poderei recusar o convite.
Só espero que não esteja lá o tonto do filho e da sua incarrapascivel esposa.
Depois lá terei de ir até Ascot ver os cavalinhos a correr, que a Elizabeth não perde uma ocasião para se enfeitar com um dos seus milhares de chapéus.
Para a próxima levarei o Cavalinho Selvagem. Ganharia s corridas pela certa.
Lembranças do Rui Felicio

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OLHA QUE DOIS !


Na foto o Rui Pato e o Bino Reis.
Penso que foi tirada antes de irmos estudar para o quarto do Rui Pato. Durante o estudo, fazíamos uns intervalos para duas coisas. Uma era eu ouvir o gajo a tocar viola, o que era uma delícia; o tipo tocava mesmo bem! Outra tinha a ver com a faceta romântica deste grande músico! Andava o rapaz de amores com uma beldade de olhos verdes, que morava na Rua de Angola. Do quarto dele via-se o dela. Então, penso que em conjunto, e à falta de telemóveis naquela época, inventamos um dispositivo para o Rui Pato demonstrar o seu grande amor. Em que consistia? Uma caixa de sapatos, no fundo da qual cortamos, com um canivete, um coração. Depois colamos um papel transparente de cor vermelha. Finalmente, púnhamos um candeeiro por traz e o pinga-amor projectava o coração para a rapariga. Ela acenava e sorria. O amor é tão lindo! Oh Pato, lembras-te desta!

Texto e foto de Albino Reis (Bino Zé)

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No Casamento da CANDITA

E já que estamos em maré de casamentos "sui generis" fiquem sabendo que a Candita para além de nunca faltar um casamento também esteve presente no dela.
Na 1ª foto temos a Boda com os noivos e os convidados. Da esquerda para a direita: o Zé Luís (noivo), eu própria Titá ( a madrinha julgo eu), o Lino Zé ( padrinho) a Belinha e o Ruca que morava lá para o fundo do Bairro ( já na altura só sabia o nome de meia dúzia de ruas quanto mais agora...). Um pormenor curioso: o fotógrafo estava mais interessado na mobília do que em nós, quase nos cortou a cabeça.
Na Como nós gritassemos "Segura na porta do carro para a noiva entrar!" (Ficava bonito...é de tradição...) o Zé Luís, rapaz obediente e muito dado a tradições, lá nos fez a vontade. Ficou assim. ( De quem seria o carro?)
Texto e fotos de Titá

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CAVALO SELVAGEM - Um HINO, uma LICÇÃO

Por sugestão ja aqui dada sobre os WILD HORSES eis uma licção de guitarra para entusiasmar o Felicio.
Não foi so o Felicio que ainda foi ao prof. Duarte Costa. O Branquinho tambem por la andou mas desistiu cedo.

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A Despedida do MANUEL JOAQUIM PEREIRA

Homenagem de despedida do nosso amigo MANUEL JOAQUIM PEREIRA
Esta foto refere-se a uma homenagem de despedida do nosso amigo MANUEL JOAQUIM PEREIRA, que foi trabalhar para Moçambique, onde esteve vários anos.
Recebe flores de duas gentis meninas(quem se lembrará dos seus nomes?) e a rodearem o homenageado estão Rafael - Fernando Peres - Raúl Vieira - Mário Santos - Rui Bento e Rui Umbelino.
Texto e foto de Rafael

OS MENINOS NA MOCIDADE - HIPISMO

Aqui vemos um bonito cavalo com o Ze Leitão
Nas aulas de hipismo às 4ª e Sábados na GNR na Dias da Silva!
Com o Bravo (hj Med Veterinário em Montemor-o-Velho) e o Ny Leitão

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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Estão a Chegar.......

O ANTES E O AGORA - FERNANDO BEJA



Em 1964 e Agora na Adega da Encarnação

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PROCURA-SE - JOÃO BRITO NETO!

Mais uma fotografia que tem a finalidade de tentar encontrar desesperadamente o meu amigo JOÃO BRITO NETO!
Foi tirada talvez em 1953, durante um dos nossos acampamentos na Gala Figueira da Foz.
Já não tem família aqui por Coimbra e ter-se-á aposentado como Juiz Conselheiro!
Alguém pode dar uma ajuda?
Na foto: Mário Santos ,João Neto ao meio e Rafael
Texto e foto de Rafael

ELAS (I)

Todos temos um fascínio pelas fotos do passado porque nos falam de afectos mais do que dos sinais do corpo. Elas estabelecem uma teia de relações no espaço e, sobretudo, no tempo que nos ajudam a perceber porque somo como somos. Hoje! As fotos de mulheres, essas então têm um sabor especial. São todas belas. Sempre.

Mão amiga, com problemas com as novas tecnologias, fez-me chegar uma foto de duas lindas mulheres e amigas: a Ana Gui e a Titá. Aqui a deixo. Esta foto dialoga com a minha timidez.




Se alguém reparar nos balões apenas direi: patego!

Jó-Jó

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GUITARRA CLÁSSICA

A MÚSICA, O RUI PATO, O GRECO E EU
Histórias do Bairro
25-06-2008
Morrerei com um grande desgosto!
O de não ter conseguido nunca na minha vida aprender a tocar qualquer instrumento musical. Já antes aqui contei a minha tentativa frustrada, em criança, de tocar gaita de beiços. Logo aí a comparação com o Rui Pato me devia ter convencido das minhas incapacidades, mas...
Passados anos, numa altura em que o Rui Pato já era figura conhecida em Portugal inteiro pelos seus dotes musicais, voltei a ouvi-lo tocar no Greco, ao vivo.
O Rui Pato era e sei que ainda é uma pessoa pouco dada a exibicionismos, mas perante a nossa insistência acedeu a dar um memorável show na garagem do Greco, só para a malta do bairro.
Jamais esquecerei o deleite e a atenção com que todos o escutámos. Executou variados temas, mas aquele que ainda hoje tenho na memória, foi um samba brasileiro, numa época em que despontava o nosso gosto pela bossa nova.
O Rui Pato conseguia arrancar da sua viola uma sonoridade e um ritmo que dispensavam acompanhamento de qualquer outro instrumento.
Acontece que por essa altura, veio de Lisboa para Coimbra o mestre Duarte Costa, para dar aulas de guitarra clássica na Associação Académica.
Ainda zonzo pela lembrança da exibição privada do Rui Pato no Greco, fui inscrever-me no curso para iniciados do prof. Duarte Costa.
Pois se eu no liceu até tinha aprendido solfejo!
Até sabia que nos espaços de uma pauta as notas são, de baixo para cima Mi,Sol,Si, Ré e Fá e que nas linhas são Fá, Lá, Dó e MI.
E tinha mesmo ouvido falar em diapasão, claves, breves, semibreves, fusas, semifusas, colcheias e semicolcheias!
Não era, portanto, completamente analfabeto!
O Prof. Duarte Costa começou por nos ensinar a tocar um exercício muito simples a dois tempos. Uma valsa...
E explicou-nos a técnica de dedilhar as cordas, ensinando-nos quais os dedos da mão que em cada uma deviam ser utilizados.
Treinava sôfrega e exaustivamente em casa. Mas sentia uma enorme dificuldade em articular os movimentos desencontrados dos dedos da mão direita com os da mão esquerda.
Porém, com grande esforço, lá fui decorando as posições dos dedos das mãos.
E decorar é o termo exacto! Na verdade, eu não era capaz de corrigir algum acorde incorrecto só pelo som extraído da viola. Quando me enganava, reiniciava o exercício, lendo numa cábula que eu próprio desenhei em papel, as posições de cada um dos dedos nas cordas do instrumento.
Ao fim de uma semana de aulas, a cada um dos alunos foi mandado executar o exercício.
Lá me desenvencilhei como pude. Com o meu papel à frente...
No final o Duarte Costa explicou-me que a técnica musical exige algum treino e rotina, mas que o seu domínio não é suficiente para se tocar boa música.
- Mais importante e imprescindível é ter ouvido!
E rematou:
- Você quer tocar guitarra como quem resolve um exercício de matemática.
- Com toda a sinceridade, aconselho-o a desistir do curso.
Caí na realidade e aceitei o conselho.
Mas ainda hoje, quando se proporciona, em reuniões de amigos, pego numa viola e toco a tal valsa. Faço um figurão ...
Texto de Rui Felício

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