PADRE ANÍBAL
No meio de uma conversa informal, o Tó Ferrão lá contou esta , de como chumbou por faltas
Além do Padre Anibal e do sacristão marreco, ainda tive que levar com a minha catequista Cesaltina, irmã da Mariana, da Susana e do grande Zé Baptista "reputado" (e careiro) industrial de pneus do nosso Bairro.
Chumbei por faltas na catequese, porque no mesmo horário jogava a Académica em Juniores ou Juvenis.
Ainda hoje me soa nos ouvidos o Padre Anibal no fim da missa a encaminhar as diversas classes da catequese, para os locais do ensinamento da doutrina de Deus (digo eu):
Os meninos da 1ª comunhão acompanham a nossa catequista Estrela para a cave da nossa igreja"!
Cave para mim, era logo para cavar dali o mais depressa possível.
Ai ai que saudades!
Saudações académicas
Além do Padre Anibal e do sacristão marreco, ainda tive que levar com a minha catequista Cesaltina, irmã da Mariana, da Susana e do grande Zé Baptista "reputado" (e careiro) industrial de pneus do nosso Bairro.
Chumbei por faltas na catequese, porque no mesmo horário jogava a Académica em Juniores ou Juvenis.
Ainda hoje me soa nos ouvidos o Padre Anibal no fim da missa a encaminhar as diversas classes da catequese, para os locais do ensinamento da doutrina de Deus (digo eu):
Os meninos da 1ª comunhão acompanham a nossa catequista Estrela para a cave da nossa igreja"!
Cave para mim, era logo para cavar dali o mais depressa possível.
Ai ai que saudades!
Saudações académicas
Etiquetas: Igreja de S. José, Tó Ferrão
publicada por ... às
14:42
14 Comentários:
Eu sou a Ana Carolina Parente, filha de Alexandre Parente…Passei pelo blog pela curiosidade das muitas histórias contadas pelo meu pai. Gostei muito de ler algumas das histórias que aqui contam e retratam embora não conheça pessoalmente muitos dos protagonistas… embora de “ouvido” conheça alguns! Gostei de ver as fotografias do famoso bairro Norton de Matos que, e este sim, diz-me muito também…passei parte da minha infância aí, mais pelas férias, em casa da avozinha” D. Prazeres”…Que saudades tenho desses tempos!.
Parabens pela iniciativa de criar o blog, é uma iniciativa muito gira, e provavelmente um recordar saudável e saudoso para quem participou em muitas histórias que aqui são contadas...
Como o pai não é muito adepto destas novas tecnologias e da internet, aqui fica o meu contacto de mail para futuro contacto…
Beijinhos,
Ana Carolina Parente
Carolina
O Alexandre sr teu pai é o Alexandre que vivia em Lamego?
Pergunta-lhe se se lembra do Fernando Beja, e ensina-o a escrever qualque coisa também. Gostava de saber dele.
1 beijo
Olha o fernandinho atrevidote....eheheheh
É realmente a filha do Alexandre. O Alexandre como muito boa gente da nossa geração não sabem escrever à maquina....eheheheh...mas ele vai escrever. O Pombalinho e o Vitor Soares tambem andam em dificuldade, arranjam alguem para escrever por eles. Ja aqui contei a do autografo que pedi em miudo ao Virgilio do FCPorto...Oh Monteiro da Costa da ai um autografo por mim que eu estou no aquecimento. E o M. da Costa...escreveu Virgilio...eheheheh
E foi assim que obtive o autografo do Virgilio.
Alvaro Apache
Começo a ter dó da "Rainha de Inglaterra da Portela"!
Depois da abadada por 2-5 que levou hoje da Académica, não é que vou verificar os meus autógrafos de meninice e vejo que tenho um do Virgílio, do FC Porto???!!!
Embrulha outra vez, Velho Apache!
Para que conste, eis a lista de autógrafos que tenho no meu caderninho:
FC Porto: Luís Roberto, Mesquita, Azumir, Virgílio, Paula, Hernâni.
Académica: Manito, Rocha, Marta, Malícia, Gaio, Torres, Viegas, Rebelo, Bentes.
Barreirense: Ricardo Valle, Amílcar, Júlio Freire, Lito, Silvino, Mascarenhas, Lança, Isidoro.
Braga - Portugal, Mendonça, Marciano, Szabo, Palmeira, Carlos.
Atlético: Bastos, Vieira Dias.
Toma!
Gim
Eu so tinha autografos falsificados.
Por isso deitei tudo fora. Excepto as minhas cadernetas de cromos. Tenho umas 750 completas e não sei quantas incompletas.
Há muitos anos era um frequentador da Feira da Ladra. Trazia ás sacadas e depois em casa entretinha-me a descolar e colar cromos.Os filhotes apreciaram. daqui a uns tempos vai ser o neto " come on" a rasgar aquilo tudo....eheheh
Olá cara Ana Parente
Antes de mais fica com um beijo muito grande.
o teu pai, Alexandre "faz fitas" foi um dos grande porreiraços que se cruzou na minha vida, e com quem partilhei bons momentos.
Foi uma figura incontornável do nosso Bairro, e tinha a particularidade de estar sempre metido em todas as "caldeiradas" que havia.
O Fernando Beja, que escreve abaixo, era outro dos bons moinas do nosso bairro.
Navega por este espaço, e "milita" miúda.
Escreve. Escreve tudo o que te der na real "gana".
Acredita, que este espaço, tem algumas das regras de vida, que o teu Pai te ensinou.
É amigo,fraterno e solidário.
Dá um abraço ao teu pai, e "obriga-o" a escrever no blogue.
Saudações Académicas.
Tó Ferrão
E sabem que o Sacristão Marreco do Padre Aníbal acabou preso ... e sabem porquê... sabem o que é que ele fazia com as "meninas" da catequese?
Rui,conta, conta......não sabia de nada.
A mim não me tocou nada..
Repondo a verdade dos factos: Não sei se chegou a ser preso ou se foi apenas afastado... mas foi alvo de uma investigação. Quanto aos motivos,o pudor não me permite contar o que é que ele fazia mas,entenderão certamente o que se passou se eu vos disser que tudo partiu de uma denúncia de pais de meninas que, ingenuamente terão contado aos seus progenitores que o dito cujo corcunda lhes tinha , e vou citar a matéria dos autos, "posto nas mãos uma tripa"...
Olá Carolina e Alexandre
eu e o teu pai eramos grandes amigos;os nossos pais eram da mesma terra;um dia,miudo, cheguei a chorar a casa da tua avó pois tinha rasgado umas calças novas, e ela com um geito de mãos extraordinario pô-las como novas evitando-me uma sova das antigas:)))
Aquele abraço
Chico
Olá a todos!Mais uma vez cá estou eu(Carolina)a comunicar com vocês...De facto, tenho que convencer o meu pai a escrever umas histórias porque assim não tem piada!Eu bem que vou ouvindo algumas mas como já disse não conheço os protagonistas, embora ele tenha reconhecido a maioria dos "famosos" que fazem parte deste blog...:)mas fica desde já a promessa que o Alexandre um dia destes vai aqui deixar uma história...
beijinhos para todos e os cumprimentos para o pai serão entregues...
Meus Caros passei hoje pelo blog alertado desde Colmar, pelo meu bom amigo Zé Oliveira, já aqui referenciado como Boby Zé.
No seguimento do post do meu amigo Rui Pato, em que refere algumas malandrices que o Sacristão Marreco fazia, eu sempre ouvi falar duma famosa rifa da paróquia, em que no final saiu o 1º prémio ao Padre e o 2º ao sacristão. Alguem confirma esta estória?? Abraço a todos
Pedro,essa da rifa é verdade! Na missa de domingo, o sacripanta do padre anunciou, com a voz fanhosa que tinha:"E por vontade de Nosso Senhor, o 2º prémio saiu ao sr Acácio, sacristão e o 1º ao sr prior..."
E quanto ao que se passou com as crianças, lembro-me bem, as miúdas começaram numa discussão na casa de banho das anexas e foram ouvidas pela minha Mãe e a Mãe do Zé Álvaro Paula, por causa de dinheiro que lhes foi dado pelo sacrista.Foi daí que a verdade dos factos veio a ser conhecida, havendo alguns factos que nem sequer vieram (muito) a público...
Ainda a propósito do padre e comunhões, vou contar mais uma. O meu avô resolveu que aos 60 e tal anos teria de, pela primeira vez na vida confessar-se e comungar.Como as úlceras varicoses lhe tolhiam em muito os movimentos, lá se falou com o padre e ele foi lá a casa tratar do assunto.Tivemos missa na sala de jantar, com as damas da casa a assistir:eu, a minha mãe e avó; a mana Rosa devia estar a brincar com a Aninhas Veloso, como sempre...
No final da "cerimónia", enquanto dobrava os panos, o padre perguntou-me se andava na catequese e em que volume;respondi que sim, no 4º (para a comunhão solene).
Mediu-me dos pés à cabeça:"que idade tens?"-"onze"-"Então não te deixo fazer a comunhão, que não tens CORPO para isso...Só lá para os treze!"
Fui malcriada, no dizer da minha avó, porque disse logo que queria fazer a comunhão e não casar-me - na época, as meninas iam de vestidos "de noiva", com os rapazinhos ao lado, lembram-se?- mas nunca mais pus os pés na catequese.
E tinha razão: aos onze anos, era uma raquítica tábua de passar a ferro;aos 13,bem...fui ver o Dr.Jivago ao Gil Vicente com o meu irmão Carlos(18 anos) e a ele é que pediram BI...
Teresa B.
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