OS MOCASSINS DO ARNALDO
OS MOCASSINS DO ARNALDO MENDONÇA
Histórias do Bairro
30-05-2008
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mocassim é um tipo de calçado, mais precisamente um tipo de sapato criado pelos índios norte-americanos. Eram feitos com casca de árvore e eram sem saltos. A sola do sapato subia pelos lados e pela ponta dos pés, e juntava-se com uma peça em couro em forma de "U".
Existem modelos para homens em que esse tipo de sapato se apresenta com formas modernas e saltos com várias alturas e formatos.
Em meados da década de sessenta, surgiu, com algum atraso como era e ainda é costume em Portugal, a moda dos sapatos moucassins.
A malta mais abonada aderiu de imediato, de maneira que começaram a aparecer calçados com o novel modelo de sapato.
A pouco e pouco, com algum sacrifício dos pais, também os menos abonados os foram adquirindo até que, praticamente toda a malta já andava orgulhosamente calçada a preceito.
Práticamente...
Porque alguns havia ainda que os não tinham. Era o caso do Arnaldo Mendonça, que continuava a caminhar com botas de pneu, porque o pai não deve ter acedido aos seus pedidos para comprar uns.
Mas um dia, o Arnaldo aparece no incontornável Café do Silva e ostensivamente andou e cirandou até que o resto da malta finalmente desse pelos seus moucassins novos e fizesse os esperados comentários.
E, claro, as mais dispares observações começaram a chover da parte da malta que, como era hábito, enchia a esplanada do café.
O Arnaldo, satisfeito e orgulhoso, finalmente alapou-se numa das cadeiras vagas, puxou de um cigarro, acendeu-o e no meio da primeira baforada, refastela-se na cadeira cruzando a perna.
Aí é que foi o diabo! Com o cruzar da perna deixou que se visse que os moucassins não tinham sola! Literalmente...
O Chico Nunes, que era uma espécie de residente do Café do Silva, sempre observador e atento, debitou em voz pausada e melíflua:
- Oh Arnaldo os teus moucassins são bestiais! Diferentes de todos quantos eu já tinha visto. Parabéns pá...
- Achas? Porque é que dizes isso? – perguntou entre desconfiado e orgulhoso o bom do Arnaldo.
- Bem, é que os teus sapatos têm ar condicionado e ventilação, explicou o Chico Nunes, apontando para a inexistência de solas...
1. Tinha encontrado os sapatos num caixote do lixo, já com as solas rotas e desfeitas
2. Levou-os para casa, experimentou-os e constatou que lhe serviam
3. Colou-lhes umas folhas de cartolina para suprir a falta das solas
4. Calçou-os e foi a correr ao Café do Silva para que vissem que também ele já tinha uns moucassins
5. Desgraçadamente, esqueceu-se que na caminhada desde a casa dele ( R. Afonso de Albuquerque ) até ao Café, as cartolinas se foram desfazendo, deixando-o de peúgas à vista.
NOTA: Sendo sapatos de índio, os Apaches ( Álvaro, Madeira, Beja, Pombalinho, Branquinho and so on... ) foram os primeiros a começar a utilizá-los ( Vd. Enciclopédia Wikipédia )
Texto de Rui Felício
Etiquetas: Arnaldo Estaralha, Estórias, Rui Felício
6 Comentários:
Este fim de semana isto vai acalmar um pouco. O Felicio vai de fds ate à Figueira da Foz. Será que se vai a banhos ou vai ver a arena onde ele como celebre matador de Cartaz, numa garraiada da Queima, levou uma marrada que o atirou para a trincheira. Quando a multidão o aplaudia e o queria nos tercios, ele encostou-se ao burladero e acenava à multidão. Pudera...ainda estava zonzo e não se aguentava nas canetas com aquela traulitada.
O Branquinho Apache era o bandarilheiro e safou-se. Na confusão, safava-se sempre.
Com estas actuações, tiveram direito a Livre Transito nessa Queima.
Por mim, vou estar ocupado com a vinda da Academica aqui jogar no meu bairro da Portela em Futsal.
Como presidente da AMPortela quero dar as boas vindas `Briosa e se possivel brindar a rapaziada com umas cervejolas antes do jogo, para que as coisas sejam mais trankilas cá pra Portela.
Para quem não sabe, a Academica e a AMPortela militam na 2ª Div. Nacional em Futsal sendo equipas equilibradas. Quando a AMPortela foi a Coimbra, ainda me chatiei com alguns teoricos de bancada a escorraçar os meus atletas...ehehehe. Ao conhecer o curriculum dos jogadores da Briosa fiquei chocado. É que dos seus atletas de Futsal so 3 eram estudantes. De outra coisa me gabo eu, pois os meus atletas têm mantido uma tradição que é serem maioritariamente do nosso bairro e serem estudantes ou ex-estudantes.
Dois medicos, 1 advogado, 2 arquitectos,2 engenheiros, 3 estudantes de Gestão, mais 2 de engenharia e 2 na tropa. É obra num meio destes.
Mas enfim é o que dá andarem tantos coimbrinhas espalhados por este País e com a mania de reviver Coimbra e a sua Academica.
Oh To Ferrão ...se aqui estivesses dizias....Viva a Briosa e viva a Portela.
Agora posso assinar como
Rey Vadyo
Eu estou de trombas, mas não me importava de ir ao jogo.
Gim
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Rey Vadyo
Na minha/nossa grande Briosa, joga na equipa de Futsal o meu filho Pedro Ferrão que é guarda redes e economista.
Posso garantir-te que não há só 3 estudantes.
Num plantel de 15 jogadores, há 3 licenciados e 7 Universitários.
Aliás, a equipa de futsal da Briosa "dá", há 3 anos a esta parte, 4 jogadores à Selecção Universitária de Coimbra, que tem representado o País, no Europeu da modalidade.
Acolhe bem a rapaziada, que eles merecem.
Que pena não te ter visto no jogo de Coimbra. Presumo que a tua equipa tinha mudado nesse jogo de Treinador.
Foi, aliás, o único jogo que vi em toda a época da Briosa.
PS - O "meu" Pedro Ferrão não foi convocado, porque foi "despedir-se" para Orense, da vidinha de solteiro. Dia 14 de Junho dá o nó.
Saudações académicas
Viva a Briosa
Tó Ferrão
Oh To Ferrão, que venha la o teu rapaz e que dê uns franguitos como o pai os fazia.
Não haverá crise...pois as duas equipas estão tranquilas e é o ultimo jogo da época. Para o ano ha mais e quero subir de divisão, mas os lagartões andam-me aqui a assobiar...e os ismaelitas tambem.
vamos ver.
O Gim parece que vem ter comigo para ver o jogo e claro, ver-me a mim....eheheheh
Olha...já encontrei o Pombalinho, mas ainda só foi de telemovel. La levei mais de uma hora a rir....com aquela do madeira ter ido aos figos e ter caido pelo telhado numa sala onde estava a decorrer um velorio....eheheheh.
Estas a imaginar tudo a fugir da sala, excepto o morto. Nos fugimos pela ladeira acima ate à rua de angola, e as pessoas do velorio nem sabiam para onde fugir. Alguns ja gritavam...milagre...milagre.
Milagre foi nós não termos levado um enxurro de porrada.
Rey vadio!?
Esta, do Jorge Madeira, é digna de "caixa alta"... e a Bold....Ok?
ehehehhehe!!!!!!!!!!!!!!!!!!!????
Grande abraço
José Leitão
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